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partir da visão/percepção das alunas/docente que concluíram a primeira turma do curso
e por fim apresentamos as considerações finais.
2 A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
Nas últimas décadas, as discussões acerca da formação de professores que
atuam na educação infantil apontam para um novo olhar, tanto dos docentes, quanto por
parte da escola, oferecendo oportunidades para melhorar o desempenho destes
profissionais. A educação infantil é uma etapa importantíssima na vida da criança,
portanto necessita de formação adequada para atuar neste segmento de ensino, conforme
as determinações legais, que propõe uma formação específica que atenda as
especificidades da criança e seu pleno desenvolvimento.
A formação continuada de professores tem um histórico recente no Brasil,
pois ela só vai intensificar-se a partir da década de 1980, quando ela se diferencia da
formação inicial em relação aos objetivos, conteúdos e tempo de duração. A formação
continuada é vista por muitos estudiosos como uma medida necessária (BRASIL, 2002).
Até a promulgação da LDB n° 9.394/96, não existia uma preocupação
acerca da formação de professores para atuar na educação infantil. De acordo com
Souza (2015), a formação inicial de quem trabalhava com educação infantil no Brasil,
principalmente das profissionais que atuavam em creches, nas décadas de 1970 e 1980,
era inexistente como habilitação profissional e insuficiente para o desenvolvimento do
trabalho com crianças.
A partir da LDB, apontou-se a formação superior em cursos de licenciatura
plena como necessária para o exercício da profissão docente, aceitando-se como
formação mínima o Curso Normal em Nível Médio para a habilitação dos professores
de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. A realidade brasileira
mostra que por um longo período muitas pessoas exerceram a função de professores
sem ter habilitação (JABULT, 2009).
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