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II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

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Partindo desse estudo da condição humana, na primeira infância as crianças<br />

são incumbidos de afazeres que não são da sua natureza por “trata-se de um desses<br />

raciocínios gratuitos de nossa falsa sabedoria e que jamais uma experiência confirmou”<br />

(ROUSSEAU,1995, pág. 19), surgindo assim, o tratamento do adulto em miniatura, o<br />

que é impossibilitado na infância devido a falta de força o suficiente para tal condição.<br />

Neste sentido, a criança apresenta os primeiros sentimentos por efeito do sofrimento das<br />

dores de uma sociedade ansiosa e sufocante através de gritos e choros que eram no<br />

primeiro momento carente de vontades e conhecimentos são estabelecidos na formação<br />

com sinais para satisfação das suas necessidades culminando com a primeira relação da<br />

ordem social, e na mostra de uma primeira depravação da criança, sobretudo, quando os<br />

choros e gritos transformarem em ordenamentos para que as necessidades sejam<br />

<strong>ate</strong>ndidas, por isso, é crucial analisar essa fala, Rousseau coloca como uma primeira<br />

linguagem da criança, a fala natural não articulada que precisa discernida quais são as<br />

necessidades pelos desejos simples em virtude dessa liberdade imperfeita de ser<br />

dependente do outro ou as necessidades estabelecidas e que não são da sua natureza,<br />

entendendo as intenções por de trás dessas queixas choros para identificar quais já são<br />

efeitos dos costumes estabelecido em sociedade.<br />

Jean-Jacques, afirma que esses encargos designados a criança o<br />

transformará em domínios aos seus favores e para que isso não aconteça “cumpre<br />

acostumá-la desde cedo a não comandar nem nos homens, por não ser senhor deles, nem<br />

nas coisas que não a entendem. Assim, quando uma criança deseja alguma coisa que vê<br />

e que queremos dar-lhe, é melhor conduzi-la ao objeto que trazê-lo” (ROUSSEAU,<br />

1995, pág. 48). E para suceder nisso, a criança deve passar por uma educação que<br />

conduza a si própria, tomada como negativa, sem qualquer necessidade que possa<br />

despertar qualquer infortúnio que agrida a sua formação a não ser o progresso natural da<br />

infância.<br />

Essa educação é evocada pela ordem da natureza e da infância que perpassa<br />

no entendimento do equilibro do uso das suas faculdades, para isso, Rousseau, apresenta<br />

mesmo que no imaginário, o aluno Emilio, pra que possa orientado longe da<br />

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