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II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

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localizar essas personagens no município. Dando evasão aos seus relatos e solidificando<br />

a sua identidade como quebradeira de coco babaçu no presente contexto social.<br />

A metodologia aplicada para a construção deste trabalho recorrerá aplicação<br />

de questionário seguido de conversa. Abordando e descrevendo o seu cotidiano no<br />

decorrer de sua história de vida. Procurando encontrar elementos para responder a<br />

pergunta-problema. Objetivando o reconhecimento e resguardando a existência dessa<br />

atividade no presente contexto através do processo de valorização da pessoa humana.<br />

Não tendo motivos de esconder a sua identidade e sim valorizar a imagem e a<br />

historicidade como sujeito social na sociedade particular de Imperatriz. O trabalho terá<br />

como caráter de valorização da dignidade da pessoa que realiza a atividade. Construindo<br />

e reafirmando que as mesmas, colaboraram com um papel de grande significado dentro<br />

da história delas mesmas e vem contribuindo com a cultura local, com o seu oficio de<br />

quebradeiras de coco babaçu.<br />

Uma minoria social que aos poucos vem vivenciando a luta por direitos para<br />

a sua preservação ambiental e social. Tanto das palmeiras, como da atividade. Portanto,<br />

o trabalho visa relatar a história de vida dessas personagens e encontrar o caminho que<br />

indica a origem da atividade das quebradeiras de coco babaçu do maranhão, e em<br />

especial do município de Imperatriz.<br />

Babaçu, A Mãe do Maranhão.<br />

Ao longo dos anos, em torno da palmeira “orrbignya speciosa”, foi<br />

construído um leque de saberes, lutas e conhecimentos. Todos relacionados ao modo de<br />

vida dos povos da zona rural. Através deste leque de conhecimento em torno da<br />

palmeira, se construiu um território im<strong>ate</strong>rial e uma identidade. “O território im<strong>ate</strong>rial<br />

que está relacionado com o controle, o domínio sobre o processo de construção do<br />

conhecimento e suas interpretações” (FERNANDES, 2008). Ficando visível que ao<br />

percebemos que este território que se encontra constituindo, tanto no aspecto físico<br />

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