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também internadas, então, por exemplo nós temos aqui, a brinquedoteca que
facilita muito essa interação entre as crianças, brincar entre si, sem estar
nas enfermarias por exemplo (P1);
[...] então, a atividade lúdica para a criança, até para melhora de imunidade,
melhora da aceitação do tratamento da criança é fundamental (P2);
[...] é importante, porque elas minimizam os efeitos da internação
hospitalar. Os efeitos psicossociais da internação hospitalar, tipo depressão.
As crianças de uma certa forma ficam um pouco mais colaborativas. Aceitam
melhor a terapêutica (P3);
[...] acho sim, de grande importância, no caso a brinquedoteca, é um
ambiente que ela socializa, e há também pesquisas que comprovado que a
ludicidade no ambiente hospitalar, tem esse poder de influenciar no
tratamento da criança (P4);
[...] digamos não deixar que o paciente fique fixado apenas a sua doença em
si, nas suas necessidades em si, mas ...no brincar, né? Contribuindo, de
certa forma, para tirar o foco dele da doença em si, mais para ele vê o lado
bom do brincar na melhora do seu equilíbrio emocional, dentro daquela
informação (P5);
[...] reintegrar a criança, porque quando a criança está doente, entendeu?
Ela se sente muito debilitada, apática, não consegue fazer, deixar a mãe fazer
nada, então, quando tu introduzes uma atividade para esta criança, coloca ela
para brincar, andar, se movimentar e para trabalhar a mente dessa criança, ela
se recupera muito rápido (P6);
[...] fundamental, assim como qualquer outro espaço, onde você possa ser
essa pessoa que possa levar a saúde, mas não a saúde somente no sentido do
remédio, da medicação, você levar através da criação de vínculo, da
humanização, do trato respeitoso com essa mãe, com essa criança, ouvir;
quando dá para ouvir a criança, quando é uma criança que já pode se
expressar, muito bom (P7);
[...] são importantes para o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças e
também para auxiliar no tratamento da patologia, porque as crianças
passam muito tempo aqui ociosas, deixam sua escola, o seu lar, a sua
ocupação (P8).
Conforme verificado, os dados demonstram que as atividades lúdicas
desenvolvidas com crianças em regime de internação hospitalar são importantes nos
processos de socialização e integração. Fato esse já sinalizado pelos estudos de Velasco
(1996), Cunha (2008) e Fonseca (2008).
Nesse sentido, sabe-se que o isolamento social é inerente quando se refere a
hospital, pois funciona como se dois mundos fossem criados com ideais e regras
distintas: o mundo no hospital e o mundo real. O primeiro é isolado por muros,
completamente diverso daquele que a criança conhece, visto que se afasta do contato
social e da integração com seus pares. O segundo é o mundo de sua casa, onde mora,
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