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os indivíduos do patrimônio e assim contribuir com a valorização do patrimônio
cultural. Portanto,
[...] podemos interpretá-la como um conjunto de práticas pedagógicas
pautadas nos bens culturais, condicionados estes como recursos de
informação, destinados a instruir as pessoas, conforme experimentação e
análise reflexiva. A partir da significação destes recursos, as pessoas passam
a reconhecer sua função social e daí a estabelecer um relacionamento
favorável à valorização e à preservação do patrimônio cultural.
(RODRIGUES; SANTOS, 2017, p. 5).
Por meio da educação patrimonial o sujeito sai da condição de mero
expectador, cuja apreciação é vazia e irreal, assumindo uma postura mais proativa, uma
vez que se integra e interage com o objeto, compreendendo toda sua complexidade
histórica e cultural. Desse modo, o indivíduo tem pleno discernimento da importância
dos bens culturais para a manutenção do patrimônio cultural (RODRIGUES; SANTOS,
2017).
Portanto, independente da natureza, categoria social ou aparelho cultural,
em especial as bibliotecas públicas, a apreciação do patrimônio cultural deve alcançar
toda sua extensão, na perspectiva de que se trata do registro das ações humanas, que por
sua vez representam sua identidade e memória que devem ser preservadas.
4 EDUCAÇÃO PATRIMONIAL EM BIBLIOTECAS PÚBLICAS: uma
aproximação necessária
Pensar a Educação Patrimonial em bibliotecas públicas é algo que embora
seja uma discussão recente, tais práticas sempre se fizeram presentes nessas instituições,
uma vez que não apenas bibliotecas, mas arquivos e museus sempre se preocuparam
como a preservação e valorização dos documentos que abrigam.
Nessa direção, assinala-se que as bibliotecas públicas, bem como os
arquivos, museus e centros de documentação, têm grande responsabilidade no processo
de recuperação e divulgação científica, histórica, cultural e social. E conforme ressalta
Carteri (2004), a educação patrimonial e a biblioteconomia, se apresentam como
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