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II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

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emoções como medo, raiva e ansiedade (FRANÇA, 2008). Os sinais binaurais portanto<br />

emitidos nesses vídeos são componentes para a potencialização da <strong>ate</strong>nção humana para<br />

aquilo que está a sua volta (isso justificaria o porque o áudio 3D consegue transmitir as<br />

sensações tridimensionais que o ouvido humano capta eu seu estado normal) e também<br />

para aquilo que o cérebro dá o principal destaque no momento, e por isso seriam elas<br />

mais recomendadas para um momento de prática educacional e concentração.<br />

Curiosamente essa tecnologia aplicada através do computador que permite gravar e<br />

reproduzir esses sinais binaurais acaba que se assemelhando como ramificações<br />

pertinentes ao ambiente da cibercultura.<br />

Isso porque se constitui de uma comunicação voltada para a interconexão<br />

dos computadores com a memória humana, ou melhor: seu desenvolvimento cognitivo e<br />

mnemônico.Dessa forma, no ciberespaço parece existir uma cooperação que se torna a<br />

peça chave, podendo ser entendida através do compartilhamento de arquivos, músicas,<br />

fotos, filmes, softwares de relacionamento e comunidades virtuais. Depois de muito<br />

tempo de controle sobre os meios de comunicação e expressão, nasce uma possibilidade<br />

de cada indivíduo possuir o poder de produzir e veicular ele mesmo a sua informação.<br />

As peças utilizadas em práticas educacionais aqui analisadas são extensões mais simples<br />

do uso do áudio 3D e podem ser entendidas como um produto essencialmente<br />

tecnológico para a utilização em diversos ramos das Ciências Humanas no que diz<br />

respeito à Psicologia, Psicopedagogia, Comunicação e Educação e para tanto estão<br />

devidamente atreladas às configurações do processo tecnológico defendido pelo ideal da<br />

cibercultura.<br />

Utilizamos a palavra cibercultura para nos referirmos, também de acordo<br />

com Trivinho (2001), ao mais recente arranjamento tecnológico da civilização<br />

mediática, a fase pós-massificação cultural.<br />

A Cibercultura subjaz aos avanços consumados em diversos ramos da<br />

medicina, da engenharia civil, da administração e contabilidade do Estado e<br />

do capital (...) Em que pese tal enraizamento em todos os setores, é como<br />

fenômeno comunicacional, com efeito, que a Cibercultura não só tem<br />

adquirido a sua maior proeminência, como também tem encerrado sua<br />

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