II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

O uso de tais termos faz observância também à uma aproximação de uma nação
como um organismo e que para esse corpo se fazer saudável a coletividade deveria trabalhar por
isso e para isso.
Nesse caso, a educação demonstra-se como um desses carros-chefes para o
suporte. Ela é estratégica não só para a construção de um indivíduo, mas também para o
futuro da nação, onde facilmente é percebido suas interferências nos mais diversos
âmbitos. O preparo e a disseminação de um discurso interfere diretamente na
governabilidade de um representante também. Assim, sua popularidade e propostas
ganham vivacidade dependendo de como ele se articula diante dos anseios da sociedade
civil.
Produzir informações que confirmem as mudanças no plano é algo
altamente almejado pelos governos. A imprensa assim assume uma proposta que vai
muito além de um suporte informativo, mas também adentra-se como uma ferramenta
política, podendo visar a construção de preceitos que se adequem a uma normalização.
Porém, em um regime democrático há muito além de uma expansão dos
direitos, ela, além da defesa de uma pluralidade de opinião pode sugerir desafios para os
representantes de uma nação por conta da oposição.
Ao longo da história como se percebe em regimes autoritários, tais opiniões
que sugeriram um flerte com ideais de oposição acabaram sendo silenciados por tais
partidos. Com isso, faz-se necessário a análise do comportamento de ditadores, sobre
como foram levantados seus critérios e como se deu sua efetivação para evitar que
episódios como esses venham a se repetir novamente.
No caso do Chile, objeto de estudo desse trabalho, além de estar encaixado
entre os países que atuaram coordenadamente na empreitada do terror com a Operação
Condor, usou de mecanismos de repressão como a Diréccion de Inteligência
Nacional 176 (DINA), posteriormente substituída pela Central Nacional de Informações
177 (CNI).
176 Aparato repressivo chileno que operou entre os anos de 1974 à 1977, sendo desativado devido às
inúmeras denúncias a ele atribuídos.
177 Substituiu a DINA, atuando no Chile até o final da ditadura imposta por Augusto Pinochet, em 1990.
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