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É importante que o Ensino de História seja utilizado como um meio de
formação de cidadãos críticos e transformadores das suas realidades, que o profissional
seja consciente do seu papel e que acolha os alunos de forma individual e coletiva,
aproveitando suas experiências de vida que possam agregar ao ensino.
1. Revisão Bibliográfica
Apresentando diversas mudanças ocasionadas por transformações nos meios
sociais, econômicos e políticos, a Educação de Jovens e Adultos se dá desde o período
do Brasil Colônia, de uma forma desarmonizada, abrangendo um caráter mais religioso
do que educacional. Durante muito tempo as escolas noturnas eram a única forma de
educação de adultos praticada no país, ainda no Brasil Império. Apesar disso, pode-se
dizer que a EJA ainda é recente.
Segundo CUNHA (1999), com o desenvolvimento industrial, no início do
século XX, inicia-se um processo lento, mas crescente, de valorização da educação de
adultos. Entretanto, essa preocupação se contrapôs aos princípios reais da Educação de
Jovens e Adultos, uma vez que visavam a formação de mão de obra para acompanhar
esse desenvolvimento industrial, e não puramente para a valorização do domínio da
língua falada e escrita, a aquisição da leitura e da escrita como instrumento da ascensão
social ou a alfabetização vista como meio de progresso do país, por exemplo.
Referindo-se aos direitos legais, a primeira constituição brasileira de 1824 garantia uma
educação primária e gratuita para todo cidadão brasileiro, embora pouco realizada.
A partir de 1940, o Estado ampliou suas preocupações e responsabilidades
com relação aos jovens e adultos e criou um fundo destinado à alfabetização desse
público, devido aos altos índices de analfabetismo no país. Em 1945, com o final da
ditadura, iniciou-se um movimento de fortalecimento dos princípios democráticos no
país. Com a criação da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação,
Ciência e Cultura), ocorreu por parte desta, o incentivo para a criação de novos
programas.
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