II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

corpo matéria, do corpo embriológico, do corpo fisiológico (e em movimento) e do
corpo reprodutivo.
Outro discurso muito presente nas representações docentes foi o corpo como
“Máquina”. Uma máquina anátomo-fisiológica que deve ser exercitada para não falhar,
para não “desgastar suas peças”. Uma “máquina” que deve ser estimulada a trabalhar
para gerar força e qualidade de vida.
Outras representações também apareceram: o Corpo Humano é percebido
como sendo uma estrutura que deve carregar a insígnia da “Saúde”. Assim, as
atividades físicas são fundamentais para a manutenção da higidez e promover a tão
desejada “qualidade de vida”.
A ideia de corpo cultural também se fez presente nas representações
docentes. Mesmo que de forma simplificada e menos expressiva, apareceram
significativas representações sobre como discursar o corpo humano a partir de olhares
que ultrapassem a visão biomecânica.
Os discursos sobre “Conteúdos” e “Metodologias de Ensino” a serem
utilizados nas aulas de Educação Física foram bem expressivos. Para a maioria dos/as
professores/as os conteúdos a serem abordados devem priorizar a abordagem sobre
exercícios físicos, movimentos, fortalecimento do corpo. Outros conteúdos que devem
ser ensinados aos/às alunos/as de acordo com os docentes entrevistados são: temas
relacionados à saúde, conteúdos de ginástica, dança, jogos e a discussão da cultura
corporal.
No que se refere às representações de como ensinar o tema “Corpo
Humano” nas aulas de Educação Física, prevaleceram ideias que reforçam a dicotomia
entre “aulas práticas” e “aulas teóricas”. As aulas práticas são muito valorizadas como
ações metodológicas para discursar sobre o corpo. Ainda, existe uma percepção entre os
docentes de que as aulas teóricas são complexas de ministrar e que os/as alunos/as só
entendem a Educação Física se praticada em outros espaços que não seja a sala de aula,
ou seja, a quadra, o ginásio ou outro ambiente fora de sala de aula.
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