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II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

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Language: the linguistic or “extralinguistic”? Intending to answer these questions, we<br />

base ourselves on an analysis that prioritizes d<strong>ate</strong>s from web that deals with the<br />

education of Brazilian Portuguese taught as a Heritage Language. To analyze these<br />

d<strong>ate</strong>s we will treat about the concepts of heritage, hybrid identity, Colloquial<br />

Language and Linguistic Imperialism. The investigation of d<strong>ate</strong>s is made upon<br />

the concepts of Soares (2010); Lico (2017); Hall (2006); Mugschl (2017), and others.<br />

KEYWORDS: Education. Brazilian Portuguese. Heritage. Colloquial Language.<br />

1 INTRODUÇÃO<br />

“Uma língua é o lugar donde se vê o<br />

mundo em que se traçam os limites do<br />

nosso pensar e agir. Da minha língua vê-se<br />

o mar. Da minha língua ouve-se o seu<br />

rumor, como da de outros se ouvirá o da<br />

floresta ou o silêncio do deserto.”<br />

(Virgílio Ferreira)<br />

Para refletir sobre a Língua de Herança (LH) é preciso pensar sobre a<br />

Língua Estrangeira, para não trazer para o POLH o mesmo tratamento pedagógico dado<br />

a uma relação de aprendizagem em que o falante mantém uma ligação com suas raízes,<br />

o que cria diferentes expectativas e sentidos aos processos.<br />

Diante disso, o ensino de línguas estrangeiras sempre foi uma constante ao<br />

longo da história do homem e as relações linguísticas sempre manifestaram as relações<br />

de poder, haja vista a história da Língua Portuguesa e das neolatinas.<br />

Durante a modernidade, mais precisamente a partir do século XX, dado o<br />

estreitamento das relações internacionais, no tocante, inclusive, à economia, a aquisição<br />

de uma segunda língua se tornou imprescindível no cenário da globalização, sempre<br />

havendo, obviamente, uma predileção pela língua m<strong>ate</strong>rna dos países com maior poder<br />

hegemônico.<br />

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