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Contudo, na era da globalização se observam os direitos humanos com
características materializadas diante das exigências da própria sociedade nas suas
condições emergentes e prioridades determinantes da vida social, com destaque para a
intransigência da inserção do indivíduo no campo de trabalho.
É necessária a redução de índices de criminalidade, violência e
vulnerabilidade das comunidades, assim como a melhoria da sensação de segurança
como consequências da aplicação dos direitos humanos, que podem ser alcançados por
meio da oferta de uma educação inclusiva profissional. Neste sentido, a Polícia militar,
como ente estatal, nos moldes de policiamento comunitário, representa um elo entre o
Estado e a população.
No policiamento comunitário as instituições, como por exemplo, a família, as
escolas, as associações de bairro e os grupos de comerciantes, são
considerados parceiros importantes da polícia para a criação de uma
comunidade tranquila e segura. O êxito da polícia está não somente em sua
capacidade de combater o crime, mas na habilidade de criar e desenvolver
comunidades competentes para solucionar os seus próprios problemas
(CURSO NACIONAL DE PROMOTOR DE POLÍCIA COMUNITÁRIA,
SENASP, 2007).
Neste contexto ocorre um processo constante de fortalecimento na busca
pelo rompimento das barreiras invisíveis de desconfiança, ao utilizar diferentes
estratégias e metodologias, entre essas, a educação inclusiva profissional,
principalmente no âmbito das capacitações.
O contexto referenciado ocasiona a quebra dos paradigmas no processo de
comunicação existente entre a força estatal e a comunidade no qual encontra-se inserida,
pois, entende-se de forma clara e objetiva a real finalidade da Polícia Comunitária como
em destacado, deve-se incentivar a participação do diálogo com a comunidade,
envolvendo policiais em eventos cívicos, culturais e de negócios, trabalhando
juntamente com agências sociais e tomando parte de atividades educacionais e
recreativas com crianças em escolas. O objetivo é inserir a polícia como parte integrante
da comunidade. Assim como a igreja e a associação de bairro, a polícia será vista como
mais um integrante desta comunidade, permitindo que esta interfira na definição de
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