II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

3. PLANEJAMENTO INTERDISCIPLAR COM INTEGRAÇÃO DE
TECNOLOGIAS
Por que integrar tecnologias na prática docentes de disciplinas presenciais?
O que esperar dos alunos e das competências a serem desenvolvidas por eles? O que é
integrar TIC na prática pedagógica? Como é possível fazer e quais as competências
necessárias aos professores docentes e aos alunos para que assim se constituam? E
como as tecnologias podem potenciar o desenvolvimento de certas competências nos
alunos? Responde-se a estas questões no próximo item, mas antecipadamente, defendese
que o caminho passa pela adesão de metodologias ativas e inovadoras.
Após todos os debates em que se propõem novos contextos de
aprendizagem, qual docência é necessária? Deste modo, acredita-se que docência está
intimamente vinculada com a discência, como já colocava Paulo Freire. Não há um sem
o outro. Soffner (2014) provoca ao propor uma docência que se distancie cada vez mais
das lógicas de memorização, de ensino tradicional, deslocados do viver em sociedade.
Matos e Pedro (2017) questionam: O que se espera do professor?
No início deste texto, colocamos questões para o debate sobre a docência
necessária no atual contexto. Temos vindo a reunir os relatos de diferentes teóricos que
propõem caminhos e possibilidades possíveis ou inéditos. Vários destes relatos se
concentram em buscar novas formas de ensinar e aprender “que possibilitem a
construção de práticas coerentes para o uso dessas tecnologias” (FUCK, 2010, p.15).
Junqueiro e Passareli (2011) acreditam que a docência tem sido provocada a avaliar
como se dar os novos comportamentos dos atores em rede. Por isso, parte-se da posição
de que a docência tem que proporcionar construções de conhecimentos. E construir
conhecimento na atual conjuntura:
envolve, entre outras coisas, perceber semelhanças, abstrair o essencial, criar
conceitos, elaborar generalizações, construir modelos, inventar métodos para
testar generalizações e modelos, derivar de nossos modelos formas de agir
ancoradas na realidade e coerentes umas com as outras. (SOFFNER, 2014,
p.16).
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