28.02.2018 Views

II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

objects produced by indigenous populations were, for centuries, releg<strong>ate</strong>d to the place of<br />

handicrafts. The aesthetic, field of reflection of the art, did not consider that the<br />

productions of other people could be object of its studies. After the publication of the<br />

work "Primitive Art" by Franz Boas, indigenous artistic productions acquire a new<br />

status that places them as objects capable of aesthetic reflection. Questions such as<br />

technique, symbol and social relations are also essential elements for reflection on the<br />

human phenomenon called art.<br />

Keywords: Indigenous Arts; Epistemology; Aesthetics; Anthropology.<br />

INTRODUÇAO<br />

Essa apresentação é decorrente de plano de trabalho vinculado ao Programa<br />

Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) inserido na pesquisa “Estéticas<br />

indígenas Contemporâneas: artes Canela e Ka’apor no Maranhão, coordenada pela<br />

profa. Dr. Larissa Menendez. Nesse artigo serão apresentadas as concepções teóricas da<br />

Antropologia da Arte que fundamentam as concepções de arte indígenas abrangendo os<br />

seguintes autores: Boas, Price e Gell, Além da conceituação teórica, Boas e Price<br />

destacam a falta de conhecimento e o olhar evolucionista sobre as produções indígenas..<br />

Nas primeiras reflexões do plano de trabalho nós começamos a reavaliar<br />

criticamente conceitos que já fazem parte das noções básicas de nossa sociedade, e que<br />

Sally Price, em seu livro Arte primitiva em Centros Civilizados, estimula esse<br />

posicionamento quando nos questiona, logo de início, sobre o significado de “Arte<br />

Primitiva”. Price é uma antropóloga norte-americana formada pela Universidade Jonh<br />

Hopking (1985), que foi professora em diversas instituições, pesquisadora em vários<br />

países, e que se tornou um referencial no Brasil e no mundo após a tradução desse<br />

trabalho em vários idiomas, incluindo o português.<br />

O termo amplamente discutido na Antropologia e na História da Arte<br />

apresenta uma infinidade de definições, visões, contradições, e algumas vinculadas ao<br />

contexto de origens autenticas, e outras de caráter mais independente, “que tem a<br />

985

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!