II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

deapropriação e de produção de conhecimento na web.”. Estamos diante de uma nova
literacia 3 .
Discutir tais competências é verificar quais têm valor para o novo século e o
quanto são importantes no planejamento dos alunos para suas vidas para que vivam,
atuem e se educam e, assim, estas ajudem no desenvolvimento pleno dos indivíduos
(SOFFNER, 2014). Desenvolver tais competências e assumir novas metodologias na
sala de aula passa por não ignorar os grandes problemas mundiais que nos desafiam no
viver em sociedade em pleno século XXI. Aprender é, de fato, desenvolver
competências que impulsionem o desenvolvimento humano e que permitam que este
possa aprender a aprender.
Neste artigo, destaca-se que estas competências deverão ser compreendidas
e integradas nas experiências educativas, que proporcionem protagonismo digital. A
educação deve assegurar uma formação que prepare o homem para responder a estes
desafios e construir possibilidades de intervenção na sua realidade imediata (cf.
MATOS; PEDRO, 2017).
Sem o exercício da capacidade crítica, consciente e de outras imersões na
aprendizagem não estaríamos efetivamente formando pessoas para um mundo situado
no novo paradigma do conhecimento, o tecnológico. Com as tecnologias e todas as
transformações socioculturais que a acompanham, o que pode ser mobilizado ao nível
de novas posturas diante da aprendizagem, na relação com o conhecimento, na criação
de novos saberes, na forma de reconhecê-los, visíveis, por exemplo, em redes sociais ou
em plataformas de aprendizagem personalizadas? Fazer uso do que existe no cotidiano
do aluno é fazer link com a sua realidade e convidá-la a ser objeto de análise e
discussão.
Colocamos, portanto, o peso no desafio de implementar uma aprendizagem
ativa junto aos estudantes, numa prestação docente em que a situação de aprendizagem
3 “capaz de conferir melhor compreensão e abrangência conceitual das novas práticas
sociotécnicasrelacionadas à apropriação e uso das TICs na contemporaneidade.Dessa perspectiva, sua
adoção representa a melhor opção entrepossibilidades como: letramento, habilidade ou competência.” (cf.
JUNQUEIRA; PASSARELI, 2011, p.64-65).
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