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II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

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<strong>II</strong> - os modos de criar, fazer e viver;<br />

<strong>II</strong>I - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;<br />

IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados<br />

às manifestações artístico-culturais;<br />

V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico,<br />

arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.<br />

Os bens classificados como patrimônio cultural m<strong>ate</strong>rial é formado<br />

conforme os quatro Livros do Tombo: arqueológico, paisagístico e etnográfico;<br />

histórico; belas artes; e das artes aplicadas, sendo exemplificados pelos conjuntos<br />

urbanos; bens edificados; sítios arqueológicos, paisagísticos e paleontológicos; bens<br />

ferroviários, industriais e rurais; bens móveis, a exemplo das obras de arte, coleções<br />

arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos,<br />

videográficos, fotográficos e cinematográficos.<br />

As temáticas que envolvem o patrimônio cultural im<strong>ate</strong>rial, também<br />

denominado de intangível ficaram por muitas décadas relegadas aos estudos de folclore<br />

e cultura popular, à sombra da presença física dos patrimônios culturais m<strong>ate</strong>riais ou<br />

tangíveis.<br />

Uma nova perspectiva surgiu, a partir da década de 1970, em torno da noção<br />

de referência cultural, que promoveu importantes reflexões na prática preservacionista<br />

em curso. Neste contexto, se consolidou a ideia de que a construção dos patrimônios<br />

culturais deve “fazer sentido” e “ter valor” para outros sujeitos sociais, especialmente os<br />

que produzem ou mantém os bens culturais, conferindo, portanto, critérios de valor e<br />

significado (SANT’ANNA, 2006, p. 9).<br />

Segundo Oosterbeek (2004), este valor não teria uma precificação de<br />

mercado, mas pelo contrário. Seria um suporte a qual recorremos, como já faziam os<br />

nossos antepassados, para nos posicionarmos no fio do tempo. É o conjunto de<br />

realidades, m<strong>ate</strong>riais e im<strong>ate</strong>riais, cuja gestação nos precedeu, e que constitui uma<br />

espécie de mapa orientador sobre o qual nos situamos.<br />

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