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física você precisa alongar e que o alongamento é essencial pra isso, tanto
antes como depois do término da atividade física” (PA4 - EF).
“Nós trabalhamos os jogos sensoriais, motores, de raciocínio, alguns jogos de
mesa” (PA6 - EM).
“A dança como expressão de movimento” (PA5 - EF).
“[...] do fundamento do jogo, da competição, você aborda realmente temas
que acontecem rotineiramente. E são conhecimentos que vem se passando ao
longo das atividades” (P7 - EM).
Mas, uma docente (PA6 – EM) ampliou seu olhar sobre esses conteúdos
específicos em Educação Física. Segundo ela, em suas aulas costuma desenvolver a
noção de “cultura corporal”:
“Eu gosto de trabalhar sempre a cultura corporal de movimentos que trabalha
com a dança, a ginástica, os jogos, o esporte. E dentro da cultura corporal a
gente trabalha o corpo como movimento, como instrumento de trabalho. E
assim a gente contextualiza” (PA6 - EM).
A docente PA6 – EM compreende essas modalidades esportivas como
possibilidades de desenvolver a cultura corporal. A ginástica, a dança, os jogos, etc., são
atividades que geram movimentos nos corpos e através dessas modalidades
contextualizam-se muitas coisas. Ela não soube explicar o que poderia contextualizar
com tais modalidades. Mas, entendemos que tais modalidades geram nos corpos
empoderamentos sociais. É evidente que dentro dessas atividades o esporte ocupa em
todos os contextos socioculturais o lugar de maior destaque. O esporte é apenas uma
parte da cultura de movimento. O que permite dizer que o esporte se sobrepõe a um
grande número de outras atividades de uma cultura de movimento. Já as demais culturas
de movimento, como danças, jogos, lutas, ginástica, são tradicionais, ou seja, mantêm
muitas vezes fortes laços com origens distantes (GONZÁLEZ; FENSTERSEIFER,
2014).
Os esportes são carreadores de inúmeras percepções: ideias de coordenação,
liberdade, responsabilidade, respeito, amizade, cidadania, ética, alteridade, etc., podem
ser ditas pela linguagem corporal das diferentes modalidades esportivas. E isso também
se constitui como conteúdos (atitudinais) (GONZÁLEZ; FENSTERSEIFER, 2014).
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