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II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

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nacional tem acontecido os festivais e nesses festivais acontecem leilões de fotografias,<br />

segundo Márcio Vasconcelos:<br />

tá existindo leilões de fotografia, especificamente de fotografia, inclusive no<br />

festival de Parati houve leilão lá de fotógrafos brasileiros consagrados, e<br />

emergentes, cada vez mais jovens brasileiros tem obras expostas nesses<br />

leilões, com um resg<strong>ate</strong> muito bom em termo de valor.<br />

Indagado com a seguinte pergunta: E no Maranhão, as secretarias de cultura,<br />

o público – consome ou não fotografia? Márcio Vasconcelos responde,<br />

É a gente sente, eu tenho viajado, participando desse festivais nacionais, eu<br />

sinto que o Maranhão tá ficando pra traz, existe uma dificuldade muito<br />

grande de integração entre os fotógrafos do Maranhão, e é isso que dificulta,<br />

se os profissionais não se unirem pra que a fotografia cresça como um todo<br />

numa determinada região isso dificulta a sua projeção como um trabalho que<br />

fique bem executado, a gente sente principalmente no Norte e Nordeste que<br />

já existem festivais muito forte de fotografia, principalmente no Pará [Belém]<br />

no Ceará [Fortaleza], é, ... são cidades que estão chamando a <strong>ate</strong>nção<br />

nacionalmente pra fotografia que é produzida no Brasil.<br />

Quando Márcio fala do Pará e Ceará – que fique bem entendido – a<br />

fotografia produzida nestes Estados - está voltada para a estética atual, para o que está<br />

acontecendo agora no Brasil e no mundo. Diz que o Maranhão está ficando para traz em<br />

relação ao restante do país, “estamos muito atrasados no processo de consolidação de<br />

grupos e de produção local que possa ganhar uma visibilidade nacional, os fotógrafos<br />

estão trabalhando muito, de forma independente”.<br />

Mas ressalta que nem tudo está perdido, que há aqui em nosso Maranhão,<br />

algumas incursões no sentido de união de fazedores de fotografia, que embora não<br />

sejam, todos profissionais da área fotográfica, amam a fotografia. É uma espécie de<br />

fotoclube 64 , na fala dele. Estão realizando encontros semanais e mensais, abrangendo<br />

todo o Maranhão. Acredita que muitos desses profissionais liberais dessa espécie de<br />

fotoclube, que hoje soma umas 40 ou 50 pessoas, irão se tornar profissionais da<br />

64 Poesia do Olhar é para eles um fotoclube. Disponível em:.<br />

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