II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

[...] ela é enfermeira ou técnica em enfermagem, tem a psicóloga que
também participa, e assim, eu acho que o médico, pediatra (P2);
[...] normalmente, a gente trabalha com psicólogo, terapeuta ocupacional,
equipe de enfermagem, mas assim, mais voltado para essa questão do
lúdico, é mais através da terapia ocupacional, e de certa forma da psicologia
(P3);
[...] no meu caso é na brinquedoteca, com uma pedagoga (P4);
[...] vejo muito o pessoal da terapia ocupacional, trabalhando com as
crianças, aqui (P5);
[...] com as terapeutas ocupacionais, elas têm esse trabalho de colocar as
crianças para fazer essa atividade, mas tem a T.O, psicólogo junto com essa
equipe, e se não me engana, tem mais um bibliotecário aqui (P6);
[...] os brinquedistas, recreadores que ficam na brinquedoteca, existe a
presença de um pedagogo, um terapeuta ocupacional, as vezes está junto,
eu as vezes, o contato que eu tenho é com eles (P7);
[...] todos os profissionais da equipe multidisciplinar. Médicos, enfermeiros,
fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, psicólogos,
psicopedagogos, todos da equipe multidisciplinar (P8).
No decorrer das observações, verifica-se que a equipe hospitalar é composta
por diversos profissionais, incluindo aqueles que não assistem as pessoas hospitalizadas
diretamente, tais como equipe de higienização, manutenção, segurança, dentre outros.
No entanto, considera-se aqui a equipe multidisciplinar formada pelos profissionais que
assistem diretamente as crianças em regime de internação: médicos, enfermeiros,
psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais,
técnicos em enfermagem, técnicos em radiologia, técnicos em laboratórios, entre outros.
Cabe salientar que a equipe multidisciplinar tem sua formação centrada nas
necessidades da pessoa, não sendo, portanto, pré-organizada. As necessidades da
criança enferma é que farão com que os profissionais da saúde se integrem, com o
propósito de satisfazer as necessidades globais da pessoa, proporcionando seu bem-estar
(TAVARES, 2001).
Sabe-se que, durante a internação hospitalar, por melhor que esteja o
atendimento no hospital, o maior desejo da criança é voltar para casa, para a vida no
seio familiar. Assim, fica evidente, nas colocações dos participantes,o quanto esses se
encontram comprometidos na teia profissional que se estabelece em prol da criança,
com vistas a alcançar um fim nobre, que é mandar a criança de volta para casa, com
saúde.
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