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II Simpósio- artigos agrupados Editado ate pagina 1035

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[...] desenvolve o cognitivo dela, a socialização com outras pessoas (P4);<br />

[...] desenvolver o lúdico na criança, aquilo ali, acaba que, melhora muito o<br />

astral, o emocional da criança, a... muitas vezes, o cooperar da criança no<br />

examinar, você vê que isso pouco a pouco vai melhorando (P5);<br />

[...] distrair a criança, para tornar menos traumático o cotidiano no hospital.<br />

(P6);<br />

[...] as pessoas no ambiente hospitalar, os profissionais, eles adoecem juntos,<br />

e passam pela fadiga do trabalho e a repetição (P7);<br />

[...] [comb<strong>ate</strong>r o estresse hospitalar, isso numa visão macro, seria uma<br />

visão para a toda e qualquer tipo de clientela [...]. Porque essas crianças<br />

quando chegam aqui elas já vêm debilitadas pela patologia (P8).<br />

Os dados demonstram que a finalidade das atividades lúdicas, desenvolvidas<br />

com as crianças em hospitais, correspondem, comb<strong>ate</strong>r ou amenizar o estresse causado<br />

pelo processo de internação; contribuir no processo de saúde, aceitando com maior<br />

facilidade os procedimentos direcionados pela equipe multidisciplinar; para o<br />

desenvolvimento cognitivo da criança e, por último, servir como meios de interação<br />

social.<br />

Sabe-se que o processo de internação pediátrica não é fácil à criança, pois<br />

está relacionado a uma série de perdas e traumas, tais como: ansiedade, medo, receio,<br />

dúvidas, insegurança, entre outros problemas relacionados ao hospital em si, como um<br />

ambiente novo e hostil (CUNHA, 2008).<br />

Para o adulto, a internação não é necessariamente uma escolha, trata-se de<br />

decisão a ser tomada pelo bem da criança. Nesse sentindo, as atividades lúdicas têm por<br />

finalidade o comb<strong>ate</strong> ou amenização do estresse causado pelo processo de internação<br />

(LIMA, 2014).<br />

Na concepção dos entrevistados, as atividades lúdicas, pela sua vasta<br />

finalidade terapêutica, devem ser fomentadas durante toda a estada da criança no<br />

hospital, imbricadas numa política de acolhimento, seguindo todo o <strong>ate</strong>ndimento<br />

hospitalar, seja ele de curta ou longa duração. Assim, cada criança deve ser<br />

acompanhada pelo profissional com um olhar individualizado, respeitando as políticas<br />

que asseguram tal individualidade, como, no caso específico, o ECA (BRASIL, 1990).<br />

Ainda sobre a finalidade das atividades lúdicas desenvolvidas com as<br />

crianças em hospitais no processo de saúde, há por parte da criança internada maior<br />

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