02.04.2017 Views

Curso de Direito Constitucional

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

certamente ainda será matéria <strong>de</strong> apreciação pelo Plenário do Supremo<br />

Tribunal Fe<strong>de</strong>ral. Pelo menos duas importantes ações<br />

diretas <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong>, que versam sobre o po<strong>de</strong>r regulamentar<br />

do CNJ, estão pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> julgamento.<br />

A ADI 4.465-Referendo-MC, Rel. Min. Marco Aurélio, tem<br />

por objeto o § 1º do art. 22 da Resolução n. 115/2010, do Conselho<br />

Nacional <strong>de</strong> Justiça, que dispõe sobre a Gestão <strong>de</strong> Precatórios<br />

no âmbito do Po<strong>de</strong>r Judiciário. Após <strong>de</strong>ferir a medida cautelar<br />

para suspen<strong>de</strong>r o dispositivo impugnado até o julgamento final da<br />

ação, enten<strong>de</strong>ndo que o Conselho teria extrapolado seu po<strong>de</strong>r<br />

normativo ao regulamentar texto constitucional previsto pela EC<br />

n. 62/2009, o Min. Marco Aurélio a levou a referendo do plenário,<br />

ocasião em que o julgamento foi interrompido por pedido <strong>de</strong> vista<br />

do Min. Ayres Britto, situação em que se encontra até o fim do<br />

exercício <strong>de</strong> 2011.<br />

Há, ainda, a ADI 4.638-MC, Rel. Min. Marco Aurélio, que<br />

questiona a constitucionalida<strong>de</strong> da Resolução n. 135, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> julho<br />

<strong>de</strong> 2011, que dispõe sobre a uniformização <strong>de</strong> normas relativas<br />

ao procedimento administrativo disciplinar aplicável aos<br />

magistrados. Nesta ação alega-se que a referida resolução incorre<br />

em inconstitucionalida<strong>de</strong>, em razão <strong>de</strong> extrapolar a competência<br />

constitucional do CNJ. A discussão <strong>de</strong> fundo refere-se ao pleito<br />

da Associação dos Magistrados Brasileiros — AMB no sentido <strong>de</strong><br />

que a competência do CNJ é subsidiária, ou seja, apenas é inaugurada<br />

após o esgotamento da via correcional <strong>de</strong> cada Tribunal.<br />

O Relator da ADI 4.638, Ministro Marco Aurélio, <strong>de</strong>feriu,<br />

monocraticamente, o pedido <strong>de</strong> medida cautelar, em 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2011, suspen<strong>de</strong>ndo a eficácia <strong>de</strong> diversos dispositivos da<br />

Resolução n. 135, citada acima. Essa <strong>de</strong>cisão foi levada a referendo<br />

do Plenário do Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral no início <strong>de</strong> fevereiro<br />

<strong>de</strong> 2012. Após intensas discussões, a Corte referendou apenas<br />

parcialmente a cautelar concedida pelo relator.<br />

A Corte concluiu que o CNJ possui po<strong>de</strong>r normativo<br />

voltado a uniformizar regras que alcancem todo o Judiciário, visto<br />

tratar-se <strong>de</strong> Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> caráter nacional. Além disso, frisou que o<br />

po<strong>de</strong>r normativo do CNJ possui como fonte primária a própria<br />

Constituição Fe<strong>de</strong>ral, com a redação que lhe foi dada pela EC n.<br />

45/2004, o qual <strong>de</strong>ve ser levado a efeito, observando-se as normas<br />

constitucionais e as disposições contidas na LOMAN.<br />

1372/2051

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!