02.04.2017 Views

Curso de Direito Constitucional

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

Este Curso se tornou, desde a sua primeira edição em 2007, um êxito singular. O Prêmio Jabuti de 2008 logo brindou os seus méritos e antecipou a imensa acolhida que vem recebendo pelo público. A vivência profissional dos autores, o primeiro, como Ministro do Supremo Tribunal Federal, e o segundo, como membro do Ministério Público experimentado nos afazeres da Corte, decerto que contribui para que este livro esteja sempre atualizado. Nessa nova edição, a estrutura básica do livro foi mantida e o texto foi colocado em dia com a legislação e a jurisprudência mais recente. Sem esquecer, é claro, de novas inserções de doutrina.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

está por encima <strong>de</strong> la Constitución. Si lo que queremos es optimizar<br />

los <strong>de</strong>rechos humanos, y si conciliarlo con tal propósito interpretamos<br />

que las vertientes <strong>de</strong>l constitucionalismo mo<strong>de</strong>rno y <strong>de</strong>l<br />

social se han enrolado — cada una en su situación histórica — en<br />

líneas <strong>de</strong> <strong>de</strong>recho interno inspiradas en un i<strong>de</strong>al análogo, que ahora<br />

se ve acompañado internacionalmente, nada tenemos que objetar<br />

(<strong>de</strong> lege ferenda) a la ubicación prioritaria <strong>de</strong>l <strong>de</strong>recho internacional<br />

<strong>de</strong> los <strong>de</strong>rechos humanos respecto <strong>de</strong> la Constitución. Es cosa<br />

que cada Estado ha <strong>de</strong> <strong>de</strong>cir por sí, pero si esa <strong>de</strong>cisión conduce a<br />

erigir a los tratados sobre <strong>de</strong>rechos humanos en instancia prelatoria<br />

respecto <strong>de</strong> la Constitución, el principio <strong>de</strong> su supremacía — aun<br />

<strong>de</strong>bilitado — no queda escarnecido en su télesis, porque es sabido<br />

que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que lo plasmó el constitucionalismo clásico se ha en<strong>de</strong>rezado<br />

— en común con todo el plexo <strong>de</strong> <strong>de</strong>rechos y garantías<br />

— a resguardar a la persona humana en su convivencia política”<br />

546 .<br />

813/2051<br />

Entre nós, Celso <strong>de</strong> Albuquerque Mello 547 é um exemplar<br />

<strong>de</strong>fensor da prepon<strong>de</strong>rância dos tratados internacionais <strong>de</strong> direitos<br />

humanos relativamente às normas constitucionais, que não teriam,<br />

no seu enten<strong>de</strong>r, po<strong>de</strong>res revogatórios em relação às normas internacionais.<br />

Em outros termos, nem mesmo emenda constitucional<br />

teria o condão <strong>de</strong> suprimir a normativa internacional subscrita<br />

pelo Estado em tema <strong>de</strong> direitos humanos.<br />

É <strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada, no entanto, a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação<br />

<strong>de</strong>ssa tese à realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estados que, como o Brasil, estão<br />

fundados em sistemas regidos pelo princípio da supremacia<br />

formal e material da Constituição sobre todo o or<strong>de</strong>namento<br />

jurídico. Entendimento diverso anularia a própria possibilida<strong>de</strong> do<br />

controle da constitucionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses diplomas internacionais.<br />

Como <strong>de</strong>ixou enfatizado o Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral ao analisar<br />

o problema,“assim como não o afirma em relação às leis, a<br />

Constituição não precisou dizer-se sobreposta aos tratados: a hierarquia<br />

está ínsita em preceitos inequívocos seus, como os que<br />

submetem a aprovação e a promulgação das convenções ao processo<br />

legislativo ditado pela Constituição (...) e aquele que, em<br />

consequência, explicitamente admite o controle da constitucionalida<strong>de</strong><br />

dos tratados (CF, art. 102, III, b) 548 .

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!