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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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«A “Paz” e a “Liberdade” são os Maiores “Bens”».<br />

«(...) Se os “direitos” da “Comunidade” ou do “Estado” são<br />

primordiais, se os “fins” prosseguidos por eles são independentes<br />

dos do Indivíduo ou lhe são superiores, então sòmente os<br />

Indivíduos que trabalham para esses fins podem ser considerados<br />

como Membros da Comunidade. Por via de consequência, o<br />

Homem não é respeitado senão enquanto “Membro do Grupo” e<br />

na medida em que labore para o “Fim Comum”; a sua<br />

“Dignidade” é-lhe conferida pela sua “Pertença <strong>ao</strong> Grupo” e<br />

“Não” pela sua “Qualidade” de “Pessoa Humana”.<br />

Toda a Filosofia Humanitária, fonte de todas as formas de<br />

Internacionalismo, deriva, com efeito, directamente, da<br />

“Concepção Individualista da Pessoa Humana”.<br />

É uma “Noção” que a “Mentalidade” do “Sistema Colectivista”...<br />

Não To<strong>ler</strong>a (...)».<br />

FRIEDRICH AUGUST von HAYEK (1899 - 1992),<br />

«The Road to Serfdom»,<br />

George Routledge & Sons, London, 1944;<br />

Librairie de Médicis, Paris, 1946;<br />

&: P.U.F. [ “Quadrige”], Paris, 1985, P. 104.<br />

«A “Liberdade Humana” sei o que é: uma “Verdade da<br />

Consciência” como “Deus”. Por ela chego facilmente <strong>ao</strong><br />

“Direito Absoluto”; por ela sei apreciar as Instituições<br />

Sociais. Sei que a “Esfera” dos meus “Actos Livres” só tem<br />

por “Limites Naturais” a “Esfera” dos “Actos Livres” dos<br />

“Outros” ... Todas as Instituições que não respeitarem estas<br />

“Ideias” serão, pelo menos, “Viciosas”. “Absolutamente”<br />

falando, o complexo das questões sociais e políticas contémse<br />

na questão da “Liberdade Individual”. Por mais remotas<br />

que pareçam vão-se filiar “Lá”. Mantenham-me “Esta”, que<br />

pouco me incomoda que “Outrém” se assente num Trono,<br />

numa Poltrona ou numa Tripeça. Que as “Leis” se afiram<br />

pelos “Princípios Eternos” do “Bom” e do “Justo” e não<br />

perguntarei se estão de acordo ou não com a “Vontade” de<br />

“Maiorias Ignaras” ».<br />

ALEXANDRE HERCULANO (1 810-1 877), em Carta, de<br />

1860, para OLIVEIRA MARTINS.<br />

11<br />

LUDWIG VAN BEETHOVEN (1 770-1 827),<br />

Apud o Libretto de «Moonlight / Beethoven-Sonatas,<br />

“Quasi Una Fantasia”» - [Compact-Disc] - com<br />

Execução <strong>ao</strong> Piano por MARIA JOÃO PIRES,<br />

© 2001, Deutsche Grammophon GmbH, Hamburg.

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