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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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ia central do Juízo Estético; deu-lhe uma nova Actualidade, já que, para muitos Autores, é um dos con-<br />

ceitos-chave do debate sobre a pós-modernidade». — os itálicos e os bold são todos nossos.<br />

c) — Daquele ponto de vista que vínhamos referindo, mais atrás, é, pois, «Ético» tudo o que contribui<br />

para a Preservação, a Conservação, a Renovação e a Perpetuação da Vida e da «Qualidade» e «Dignida-<br />

de» dessa Vida e a Sobrevivência e a Prosperidade da «Espécie Humana» e de «Todos os Seres Vivos» do<br />

Planeta — numa vital «Estratégia da Sobrevivência Alargada ... » — BOAVENTURA DE SOUSA SAN-<br />

TOS.<br />

Aliás, hoje mesmo, só nesta base e nesta perspectiva se pode fundamentar e sustentar a «Defesa da<br />

Natureza», as «Preocupações Ecológicas e Ambientalistas» e/ou, até, os próprios «Direitos dos Animais».<br />

Não se trata, portanto, «apenas» de uma Defesa Felina, Selvática, ou Nietszcheana, da Vida, ou de<br />

uma Sôbrevivência apenas Vitalista que não olha a meios... — mas de uma Defesa «Ética» da<br />

que esta tem de Mais Elevado, Belo e Digno !!!<br />

Vida,<br />

no<br />

Queremos com isto dizer que falamos, até ⎯ e ainda que mesmo só de um «Modo Minimalista» ⎯<br />

de um estrito ponto de vista «Humano-Pessoal/Individual»; com base, numa consabida Concepção Indi-<br />

vidualista da «Pessoa Humana»; a um nível mais pròpriamente «Humano-Social» e/ou, mesmo, concre-<br />

tamente «Relacional»; e pressupondo, enfim, o Quadro Alargado de uma «Grande Sociedade Aberta»<br />

(KARL POPPER, FRIEDRICH HAYEK, Etc.) ⎯ numa «Sôbrevivência» que ⎯ apesar de, «Éticamente»,<br />

Nunca se poder «permitir» a si própria ser feita «À Custa de...», ou «Por Sôbre», os «Outros» Seres Hu-<br />

manos, «Instrumentalizando-os», ou «Usando-os», «Só», como «Meios» para os seus Próprios Fins e<br />

Quenquer que Eles sejam... ⎯, todavia, muitas vezes, não poderá deixar de ser feita, «Algo assim»..., co-<br />

mo que, de um «Modo Escapante», ou num «Esgueirar-se/Esquivar-se», «Apesar» desses Mesmos «Ou-<br />

tros» Seres Humanos e/ou «Por de Entre...» (e/ou «Através»...) Deles, como que, «Contornando-os»... ⎯<br />

mesmo que Sempre (<strong>ao</strong> menos !!!) tentando, ou procurando, «Salvaguardá-los» (e mesmo que, porven-<br />

tura, isso tenha de ser feito num dificílimo «Exercício Prático de Conduta Própria»), como «Fins-Em-Si-<br />

-Mesmos»... (I. KANT) e..., por aí, pelo menos, Não os «Atropelando» !!! ⎯, e ainda que, também mesmo,<br />

porventura e apesar de tudo, não os possa vir a «Dispensar», ou a deles «Prescindir», de todo, afinal !!! ⎯<br />

nem que seja, em alguma mínima medida, como Seus «Pontos de Solidário Apoio<br />

Estratégico»,<br />

ou de um,<br />

digamos, Seu, certo, mínimo e pontual, «Almofadamento Social» e/ou «Rede de Segurança»..., à já co-<br />

nhecida Imagem do «Trapezista Circense»...<br />

Como o diz ainda, convergentemente, PEDRO ARROJA, do seu específico ponto de vista Economi-<br />

cista (cfr. Cataláxia—Crónicas de Economia Política, Vida Económica, Porto, 1993):<br />

«O carácter ético de um certo comportamento só lhe é conferido se, adoptando-o como princípio, ele<br />

contribui a prazo para o bem-estar da espécie humana», ou seja, tendo como ponto de partida possível o<br />

de «... considerar como princípio ético todo o princípio de comportamento que contribui para a sobrevi-<br />

vência e a prosperidade da espécie humana».<br />

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