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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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várias comunidades de saber têm, assim, uma aptidão notável para negociar sentidos, encenar presenças,<br />

dramatizar enredos, amortizar diferenças, deslocar limites, esquecer princípios e lembrar contingências;<br />

é nisso que reside a sua dimensão utópica e emancipadora num mundo moderno saturado de<br />

demonstrações científicas, de necessidades técnicas e de princípios sem fim».<br />

f) — Concluiremos esta alínea com a seguinte Observação Crítica: tributária, como é, de uma<br />

Concepção Marxista Básica, com os seus conceitos classistas, materialistas, deterministas e conflituais<br />

ou antagonistas, que divide a sociedade e a Humanidade apenas em «Exploradores» e «Explorados»,<br />

«Do-minadores» e «Dominados», «Burguesia» e «Proletariado» ⎯ em suma: «Nós» e «Eles», etc.,<br />

e com a sua aversão à Herança Moderna, à Teoria Política Liberal (que, com não pouca presunção,<br />

considera um «anacronismo», quando, o que sabemos, é que «anacronismo» é falar-se hoje de<br />

«Socialismo», como insiste a Esquerda...) e à Estrutura Económico-Social do Mercado, esta<br />

perspectiva fica sujeita à mesma Suspeita e às mesmas Críticas que podem formular-se relativamente a<br />

essa Concepção, apesar da tentativa do Autor de <strong>fazer</strong> um compromisso com conceitos Não-Marxistas<br />

e com uma Visão de Tipo Diferente (recuperando, por exemplo, os conceitos de Indivíduo, de Família<br />

e de Nação) e apesar de algum interesse e verdade que a perspectiva apresenta <strong>ao</strong> pluralizar e<br />

localizar topicamente os vários Con<strong>texto</strong>s Sociais e as várias Formas de Poder, bem como as várias<br />

Dimensões Vivenciais do Lebenswelt.<br />

[<strong>Um</strong>a severa e vigorosa ⎯ e, a nosso ver, de todo em todo, pertinente e certeira ⎯ «Crítica» <strong>ao</strong><br />

pensamento de BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS, àcerca de um (certo ...) «Discurso Sôbre a(s)<br />

Ciência(s)», pode ver-se, por parte do Físico Português, ANTÓNIO MANUEL BAPTISTA, no seu<br />

Livro, significativamente intitulado: «O Discurso Pós-Moderno Contra a Ciência: Obscurantismo e<br />

Irresponsa-bilidade», Gradiva, 2 002 ⎯ bem como através de toda a respectiva «Entrevista<br />

Jornalística» publicada a Páginas: 64-68, do «Expresso-Revista» Nº.: 1 532, de 9 de Março de 2 002.<br />

Fiéis, porém, <strong>ao</strong> Princípio Jurídico Clássico-Latino, «Audi Et Alteram Partem», leia-se, não obs-<br />

tante, a «Resposta» de BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS, no <strong>texto</strong> intitulado: «A Construção de<br />

<strong>Um</strong> Insulto», publicado a Páginas: 82 e 83, do mesmo «Expresso-Revista», mas já de 23 de Março de 2<br />

002, com o Nº.: 1 534.<br />

A «Contra-Resposta» de ANTÓNIO MANUEL BAPTISTA viria a sair, como seria esperável, no<br />

mesmo «Expresso-Revista», mas no Nº.: 1 536, de 6 de Abril de 2 002, Página 82, sob a Epígrafe: «A<br />

Ciên-cia não é uma Convenção Social».].<br />

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