20.04.2013 Views

Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

continuamos a «Acreditar» ⎯ talvez justamente porque: «a Esperança é a Última a Morrer...»; ou,<br />

porque, na inteligente e feliz «inversão» de C. AMARAL DIAS: «Enquanto há “Esperan-ça”..., há<br />

“Vida” !!! » ⎯ na Bondade dos Esforços Humanos Positivos e na Relativa Perfectibilidade do Homem e<br />

do Mundo ...<br />

Há não muito tempo, um Político Espanhol de relêvo (JOSÉ MARÍA AZNAR) dizia, numa<br />

entrevista a um Semanário Português, que era intrìnsecamente Optimista, porque... era um Popperiano e<br />

porque, Globalmente Falando, nós Hoje estamos Melhor do que já estivemos no Passado e estaremos<br />

Melhor no Futuro do que estamos Hoje...<br />

ções»...<br />

Esta é uma Tese tìpicamente Iluminista a que, hoje, nós fazemos algumas importantes «Restri-<br />

«Globalmente Falando»... ⎯ a Tese é, para nós, Verdadeira !<br />

Mas a Verdade também é que:<br />

⎯ Por um lado, em certas coisas, nós, Hoje, Não estamos necessariamente Melhor do que já estive-<br />

mos no Passado...;<br />

⎯ E, por outro lado, noutras coisas, estão, Hoje, já criadas condições para que, se não ocorrerem<br />

entretanto importantes modificações e não for alterado o curso dos acontecimentos, Amanhã possamos<br />

estar Bem Pior do que já estamos Hoje !<br />

Por outro lado, porque também, no Mundo e na Vida, nem tudo é Mau; porque afinal «este» Mundo<br />

em que vivemos (e não conhecemos ainda outro...) também tem Coisas Boas; porque afinal, como o diz o<br />

dito popular, «A Esperança é a última a morrer ...» —, ou, numa original, muito significativa e de todo<br />

per-tinente «inversão», por CARLOS AMARAL DIAS, do provérbio popular que diz: «Enquanto há<br />

Vida, há Esperança ...», se deverá, porventura, antes dizer: «Enquanto há Esperança..., há Vida ! ... » —,<br />

porque há também ainda tantos exemplos e evidências da «Pureza» e da «Excelência» humanas; porque<br />

lampeja ainda dentro de nós a «Cintilação» do Bem e porque ainda não enfraquecemos assim tanto, den-<br />

tro de nós, «o Lado Bom» da nossa «Natureza Humana» — permanece vivo e actuante o que PACHECO<br />

PEREIRA queria dizer com «<strong>Um</strong> Optimismo da Vontade»: um Optimismo que se quer Crítico e Realista<br />

(Relativo e Moderado); mas um Optimismo que Não Quer Transigir com a Passividade Abdicante, mas<br />

se quer Activo e Crente na possibilidade, apesar de tudo ainda «Aberta», de combater, pelo<br />

Eros,<br />

o Mal.<br />

Por exemplo, através de Reformas Sociais (Reformismo Crítico), de Reformas de Paradigmas Civili-<br />

zacionais e Culturais e de Sistemas Normativos e Políticos: a «Luta pelo Direito» (IHERING), por<br />

exemplo, e a «Métapolítica» (HAYEK) como «Conversação com a Humanidade» (RICHARD RORTY).<br />

Pode-se, senão extirpar o Mal «de uma vez por todas» (o que, aliás, até poderia ser «perigoso», sob<br />

outros pontos de vista, designadamente do ponto de vista da liberdade humana individual, se fosse enten-<br />

75

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!