20.04.2013 Views

Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Quanto <strong>ao</strong> «Mais» ...: as Mulheres são tão «PESSOAS», tanto quanto os Homens — e isso sempre<br />

foi, para nós, <strong>Um</strong>a «Evidência» !!!<br />

Aliás, respeitamos (e... amamos...) por demais as Mulheres para que..., entendamos justificado um<br />

qualquer Soi-disant ... «Feminismo» !!!<br />

Por isso, contra, frontalmente, o tradicional Fundamentalismo Igualitarista Feminista (de todas as<br />

cores e mesmo que seja subscrito por homens), temos para nós que, na base de um igual conceito de<br />

«Pessoa», i. é, de uma igual «Dignidade Humana», é bem mais importante e frutífero evidenciar,<br />

indagar, explorar e compreender as incontornáveis diferenças — genéticas, desde logo, mas também<br />

biológicas, fisiológicas, psicológicas, existenciais e experienciais — entre Mulheres e Homens e<br />

indagar que espécie de «Complementaridade/Cumplicidade» daí pode surgir, com recíproco proveito<br />

para ambos os Sexos, do que insistir obstinadamente, apenas «ideologicamente» e «às cegas» na<br />

igualdade «à força»: veja-se, por exemplo, neste sentido o trabalho jornalístico publicado no Expresso-<br />

Revista de 19 de Setembro de 1998, pág. 58 a 69, sob o título Porque as mulheres não são homens ?,<br />

onde se pode <strong>ler</strong>, por exemplo:<br />

«(...) É possível que as vantagens de cada sexo resultem das nossas diferenças e não das nossas<br />

semelhanças».<br />

Por isso, não podemos deixar de estar de acordo com o Prof. Doutor CARLOS AMARAL DIAS<br />

(Psicanalista, Presidente da Sociedade de Psicanálise e Professor Universitário), quando escreve, a<br />

pág. 22 da revista feminina portuguesa ELLE, de Novembro de 1998, com a clarividência e a elegância<br />

que tão bem lhe conhecemos, o seguinte, sob a epígrafe Supermulher:<br />

«(...) Se recapitularmos aqui a história, esta mostra-nos como a “saída de casa” da mulher coincide,<br />

essencialmente, com as necessidades e as transformações desencadeadas pela Revolução Industrial.<br />

Deste modo, a emancipação da mulher parece ter nascido com o fumo das fábricas, o tijolo triste e<br />

acizentado das primeiras concentrações operárias e ainda de um suspeito odor de mão-de-obra mais<br />

barata. Mas o que germinou na borda do berço foi outra coisa. O mais significativo, sem dúvida, foi a<br />

Palavra da Mulher, o sacudir o pó de uma servidão de séculos. Essa palavra, balbuciada primeiro sobre o<br />

quotidiano, sobressalta hoje na ética do desejo, na forma de se mostrar mulher. Penso, aliás, que foi por<br />

aí que a Princesa DIANA se transformou no mito, por ser precisamente uma heroína do banal: lutando<br />

pelo amor e por uma voz feminina que se opõe à brutalidade e à violência, coisas de que as mulheres<br />

sempre desconfiaram.<br />

Germinou também, na borda do berço referido, uma nova forma de famílias, da qual quase ninguém fala.<br />

Refiro-me às famílias institucionais (os infantários, as creches, os berçários), que, progressivamente,<br />

ocupam lugares outrora da família e particularmente da mulher-mãe. E, também, novas formas da<br />

mulher ser e se exercer, nas quais aquelas sobre quem hoje escrevo, as supermulheres, se organizam<br />

como sinto-ma. Sintoma, isto é: lugar que cristaliza um conflito de interesses. Desse cruzamento entre<br />

168

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!