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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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Ou: «(...) ... uma identificação emocional com outra pessoa ou com uma colectividade» — Cfr. o<br />

GRANDE DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO EDICLUBE (citado na Bibliografia Anexa), Volume VII, pág.<br />

2 241.<br />

— «(...) ...o Sentir (emocional-afectivo) que acompanha a experiência interior ou vivência. Conhe-<br />

cimento mais “profundo” do que a fria constatação objectivo-formal, a Empatia está na base da diferen-<br />

ciação gnosiológica compreensão/explicação. Esta é própria dos objectos fácticos da ciência positivo-cau-<br />

sal; aquela, das manifestações do espírito, dos objectos culturais que se “descrevem” e “interpretam”.<br />

Sem cair no extremo da união por fusão da Simpatia bergsoniana, a Empatia assenta na relação de “fa-<br />

miliaridade”, de “mútua pertença” entre o sujeito e o objecto. Por isso mesmo, apela para um pathos ori-<br />

ginário entre o sujeito e o que o rodeia (o seu mundo natural, cultural, intersubjectivo), para um pacto de<br />

coexistência que estará na base, quer da Comunicação Existencial (JASPERS, HEIDEGGER, SARTRE,<br />

MERLEAU-PONTY), quer da relação do eu com o outro (SCHELER, MARCEL, BERDIAEF, BUBER,<br />

etc.). Pela Empatia, o apreendido e o vivido são uma e a mesma coisa. Só a análise permite desprender a<br />

vivência daquilo que, nela, é experimentado, o viver (ou acto da consciência) e o vivido (o conteúdo da<br />

mesma). Ao Eu, como unidade indecomponível de toda a experiência psíquica (como realidade última<br />

da vivência) é que deverá imputar-se o sentimento intropático ou empático. (...)» — Cfr. LOGOS,<br />

Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia (citada na Bibliografia Anexa), Volume 2, 1990, págs. 58-62.<br />

f) — Vem a propósito dizer que é aqui por nós rejeitada liminarmente, como é óbvio, a perspectiva de<br />

todo e qualquer Behaviourismo (também chamado, entre nós, de «Escolas Comportamentalistas»), que é<br />

descrito criticamente por F.A. HAYEK, conjuntamente com todas as escolas que aspiram ilusoriamente a<br />

uma psicologia «objectiva», como as escolas que «... sustentaram que a psicologia pode dispensar intei-<br />

ramente qualquer conhecimento das qualidades mentais subjectivamente experienciadas, e que se deve-<br />

ria confinar <strong>ao</strong> estudo das respostas corporais <strong>ao</strong>s estímulos físicos».<br />

E mais à frente:<br />

«(...) O behaviourismo apenas pareceu evitar o problema da mente na medida em que se confinou a<br />

si próprio <strong>ao</strong> estudo do comportamento humano no mundo fenomenal e, desse modo, tratando a principal<br />

manifestação da mente como um dado, mais do que algo que requer explicação» — The Sensory Order...,<br />

citado na bibliografia anexa, págs. 26 e 28, respectivamente (os itálicos são nossos).<br />

Ainda sobre o Behaviourismo, veja-se POLIS—Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado, Volu-<br />

me 1 (1983), págs. 1014-1018, sob a epígrafe Comportamento, e o Grande Dicionário Enciclopédico Edi-<br />

clube (19 volumes-1996), 3º. Volume, pág. 826 e 15º. Volume, pág. 5 246, sob a epígrafe Reflexo Condici-<br />

onado.<br />

Ao que nós acrescentaremos o seguinte: não existe uma tal coisa dita «Psicologia Objectiva» — se é<br />

que se pode dizer, do Conhecimento em Geral (mesmo o das ditas «ciências exactas»), já com KANT, e<br />

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