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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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portanto, a nação, sendo uma comunidade de lutadores, é uma comunidade lutadora. (...) A capacidade<br />

lutadora de uma raça depende da sua pureza. Daí a necessidade de a libertar de impurezas<br />

estrangeiras. A raça judaica é necessariamente pacifista e internacionalista. O pacifismo é o pior<br />

pecado porque significa a rendição da raça na sua luta pela existência. O pimeiro dever de um país é,<br />

por isso, nacionalizar e militarizar as massas. (...) Nada teria sido conseguido (na História) pelas<br />

virtudes burguesas da paz e da ordem”.».<br />

Mais à frente, mas ainda neste con<strong>texto</strong> (propiciado pela divulgação editorial recente, sem críticas, nem<br />

resistências, da principal obra escrita de HITLER: Mein Kampf), diz ESPADA:<br />

«(...) CHURCHILL sabia que a maior clivagem entre liberdade e totalitarismo reside no<br />

reconhecimento, ou não, de uma lei moral que impõe limites <strong>ao</strong> capricho da vontade. Por isso, fala de<br />

barbarismo científico, a ideia obscena de que o homem deve <strong>fazer</strong> tudo aquilo que é tecnicamente<br />

possível. E contrapõe-lhe a civilização cristã, fundada na auto-imposição de limites <strong>ao</strong> capricho da<br />

vontade.<br />

Em vez das trivialidades indolentes que hoje são ditas acerca da liberdade absoluta, CHURCHILL<br />

estudara a tradição ordeira da liberdade inglesa — e amava-a com orgulho, mas sem chauvinismo. E<br />

sabia que no cerne dessa tradição estava o respeito por normas impessoais de conduta que transcendem<br />

cada indivíduo mas que são acessíveis à descoberta por todos eles.<br />

Aqui assentam os dois grandes princípios da Constituição inglesa: o primado da lei e a soberania do<br />

Parlamento. Esses eram os grandes inimigos de HITLER e ESTALINE, os dois chefes do totalitarismo<br />

pagão do século XX.(...)».].<br />

Mas, em continuidade <strong>ao</strong> que vínhamos a dizer, pelo contrário, o que está hoje em causa e que nos deve<br />

causar as maiores preocupações, Não É a falta ou o défice de Liberdade, que qualquer Totalitarismo<br />

sempre eliminaria completamente, mas é, justamente <strong>ao</strong> contrário, o excesso perverso de uma<br />

liberdade anómica,<br />

dissolvente e desestruturada<br />

(ou melhor: de uma adulteração, corrupção e<br />

perversão da Liber-dade, talvez a pretensa liberdade absoluta de que acima fala ESPADA, bem como a<br />

Visão Nietszchiana de <strong>Um</strong>a defesa ou luta «Felinas» pela Vida — já que a Liberdade, em si mesma,<br />

nunca é excessiva, desde que orientada no bom sentido e comprometida com os verdadeiros<br />

Valores: Verdade, Justiça, Bondade, Amor, etc.), de um «Pluralismo» Radical e «Intratável» (JOHN<br />

GRAY), que não reconhece quaisquer limites,<br />

Radicalização<br />

da Modernidade,<br />

de umas Radical e Completa<br />

valores ou normas,<br />

resultado de uma certa<br />

Abertura,<br />

Fragilidade e Hiper-<br />

complexidade das Nossas Sociedades, de Mutação Tecono-lógica e Económica Ace<strong>ler</strong>adíssima e<br />

Quase Alucinante, e em consequência, sobretudo, de <strong>Um</strong>a «Desre-gulação» Cultural-Normativa,<br />

Moral e Institucional<br />

Civilizacional «Global»<br />

(justamente, no conivente e cúmplice Con<strong>texto</strong> Cultural<br />

do contemporâneo «Relativismo Radical Anti-Normativo dito Pós-Moder-no», tão bem caracterizado<br />

por EDUARDO PRADO COELHO, quanto <strong>ao</strong> aspecto do Vazio Cultural-Nor-mativo das Nossas<br />

Sociedades, no seu <strong>texto</strong> intitulado Língua, Vazio e Democracia, pág. 23 e seguintes do nº. 18, de<br />

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