20.04.2013 Views

Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

F) ⎯ Quanto à «PAZ=CONCÓRDIA», parece, contudo, ter sido um Valor humano, jurídico e social de<br />

Todas as Épocas e, por isso, é, sem dúvidas, um Valor Perene e Intrínseco de todo o<br />

DIREITO, ou de uma qualquer Ordem Social Normativa.<br />

Como todos os Valores, também a Paz tem as suas Raízes no Mais Íntimo do «Ser Humano», pelo<br />

que não pode deixar de pressupor, desde logo, a «Paz Interior» do «Homem-Pessoa<br />

Individual»<br />

Consigo Próprio<br />

[como, por exemplo: «Ataraxia» =<br />

«Serenidade/Tranquilidade Internas» ⎯ Cfr., por exemplo, o excelente «Artigo», sob aquela primeira<br />

«Palavra de Entrada», na LOGOS (citada na Bibliografia Anexa), Volume I, Janeiro de 1989, Páginas:<br />

488-490; bem como, G. DUROZOI & A. ROUSSEL, Dicionário de Filosofia, (também citado na<br />

Bibliografia Anexa), Página 38 = a: «Tranquilidade da Alma», para DEMÓ-CRITO, os Epicuristas e<br />

os Estóicos] ⎯ e, só sub-/ e, consequentemente, a «Paz» desse «Homem-Pes-soa<br />

Individual»<br />

com os «Outros Seus Semelhantes/Próximos» ⎯ e, em geral, com o «Mundo» !!!<br />

Ela é, também, aquela «Identidade Dialéctica» ⎯ entre um «Proprium»<br />

Pessoal/Individual<br />

«Comune» Social-Comunitário ⎯ em que um se reconhece no outro e pela qual ⎯ como nos diz A.<br />

e um<br />

CAS-TANHEIRA NEVES [Cfr. «A Revolução e o Direito», citado na Bibliografia Anexa, Lisboa,<br />

1976, Págs. 149 e seguintes] ⎯ se logra: «(...) embora, decerto, no modo dialéctico de uma<br />

“Concordantia<br />

Dis-cordantium”<br />

⎯ que M. MÜLLER (Nota: “Philosophische Grundlagen<br />

der Politik”, loc. cit., 301, s., e passim) nos diz ser o “sentido verdadeiramente ontológico da PAX”<br />

(Bona Compositio Voluntatum), o próprio sentido do “Bonum Commune” ⎯ o bem de todos e de<br />

cada um, o bem que todos e cada um compreendem como “Seu”, porque “Nesse” Valor estão Eles<br />

Mesmos e a sua própria Possibilidade».<br />

G) ⎯ Problema actual parece portanto ser o de como compatibilizar optimamente e conjugar, na<br />

prática, todos estes Cinco [ 5 ] Princípios ou Valores, como precipitado do Legado Ocidental que<br />

chegou até nós, sem nunca perder de vista, porém, a Referência Última e Sôbredeterminante de todos<br />

eles que é, fundamentalmente, o Princípio da Justiça, o qual ...: é um «Insubstancial» que de<br />

Nada depende, mas Do Qual Tudo depende no Mundo Jurídico, entendido sobretudo como<br />

Proporcionalidade,<br />

Equilíbrio,<br />

Equi-valência<br />

e Equidade = [Æquitas]: ou, como o disse ULPIANO,<br />

Justitia est Constans et Perpetua Volun-tas Ivs Suum Cuique Tribuens.<br />

Neste sentido, não é só uma proposição ilusória e contingente do Iluminismo a afirmação de JOHN<br />

RAWLS de que, na verdade: «Justice is the First Virtue of Social<br />

Institutions» !!!<br />

Isto na Ordem Interna das nossas Sociedades.<br />

431

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!