20.04.2013 Views

Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Coesão Psíquicas e Moral Próprias, pelo Amor, Atracção e Afectividade inter-humanos (quer Sexualiza-<br />

dos ou não), pela Fraternidade e Bondade Humanas e por tudo o que «Nos» Vincula Autênticamente <strong>ao</strong>s<br />

Outros «Entes Vivos» do Mundo (Pessoas, Animais, a própria Natureza, etc.), bem como por tudo o que,<br />

«No» Homem é, «Internamente» (i. é, no seu próprio «Self»...), Reparador, Integrante, Estruturante,<br />

Compensador, Reconstituinte, Restaurador, Renovador, Criativo, Securizante, Nutriente, Agregador,<br />

Construtivo, Edificante e Elevado ...<br />

Por isso, estando também, tendencialmente, na base da dinâmica construtora e da Criatividade da<br />

própria Cultura, por processos psíquicos vários, de que FREUD destacou a por ele chamada Sublimação:<br />

sobre este «...desvio das forças pulsionais da sexualidade ou da agressividade (destruição) dos seus fins<br />

originariamente egoístas no sentido de realizações que são socialmente aceites», veja-se LUDWIG<br />

KNOLL, Dicionário de Psicologia Prática, © 1980, Círculo de Leitores, 1982, pág. 304.<br />

E também, referindo a «... defesa do eu pela qual, na ausência de bloqueio psiconeurótico, as pul-<br />

sões pré-genitais são integradas na personalidade graças à substituição dos seus fins e seus objectivos<br />

primitivos por fins e objectivos que representam um valor social positivo» — cfr. o GRANDE DICIONÁ-<br />

RIO ENCICLOPÉDICO EDICLUBE, citado na bibliografia anexa, Volume XVII, 1996, pág. 5 833.<br />

Ainda CHARLOTTE BÜHLER, A Psicologia na Vida do Nosso Tempo, 1962, 3ª. edição, Fundação<br />

Calouste Gulbenkian, 1978, passim.<br />

E, finalmente, WILLIAM STERN, Psicologia Geral, 1950, 2ª. edição portuguesa da Fundação Ca-<br />

louste Gulbenkian, Lisboa, 1981, muito especialmente pág. 491.<br />

Neste con<strong>texto</strong> (e ainda), sobre o actual Estatuto Científico da Psicanálise (que «... oscila tão facil-<br />

mente entre a Redução e a Hermenêutica»), veja-se o curto mas elucidativo <strong>texto</strong> de CARLOS AMARAL<br />

DIAS, intitulado Reflexão sobre o Estatuto da Cientificidade em Psicanálise, na Revista Portuguesa de Psi-<br />

canálise, nº. 9, de Novembro de 1990, onde se lê, designadamente, o seguinte:<br />

«(...) Assim sendo, poderíamos afirmar, não tão longe assim de FREUD, que o campo de estudo em<br />

Psicanálise se limita às relações objectais inconscientes (MELTZER) observadas via transferência e no<br />

quadro rigoroso do setting e da técnica analítica. O estudo combinatório daquelas relações objectais e da<br />

sua modificação pela via activa (interpretação) e passiva (estar) do analista, esta última optimalizadora das<br />

prospecções/projecções identificatórias do analisando, deveriam assim constituir-se como actividade<br />

essencial da pesquisa analítica» (...).<br />

«(...) O nível da realidade estudado em Psicanálise é, repito, o das relações objectais inconscientes<br />

mediadas pela instrumentação técnica da transferência/contra-transferência. O campo epistémico gerado<br />

aplica-se ainda aí, aperfeiçoando o nível instrumental e aprofundando por isso o nível de pesquisa e<br />

investigação. A aplicação das descobertas analíticas no “extra-muros” do seu con<strong>texto</strong> deverá então<br />

respeitar as regras gerais da enunciação científica balizada pelo paradigma probabilístico actual, e<br />

simultaneamente ter em mente a incerteza do que descreve quando inscrito fora do campo que lhe é<br />

83

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!