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enquanto tal, se encontrava já «positivado» na própria Constituição. O que se perguntava, como o
clarificou, oportunamente, o Tribunal Constitucional, era a aprovação, ou não, de uma «regionalização» já
com uma concreta e «desenhada» configuração.
Era «esta» regionalização que se «referendava». Era para «este» mapa concreto, que se pedia a
«aprovação popular».
E, nele, o que o Doutor VITAL evidencia, é, muito particularmente, a prática anulação e
esvaziamento, ou neutralização, de uma forte Região Centro — que, no próprio interesse nacional (e
longe de quaisquer «bairrismos» menores), deveria «reequilibrar» a já tensa polarização existente entre
apenas Lisboa e Porto — ou fosse, da Região das Beiras, cuja capital, pela sua centralidade geográfica, não
poderia deixar de ser, obviamente, Coimbra.
E foi mesmo só até por estas últimas «razões» que, no Referendo do Domingo passado, não pude,
afinal, deixar de votar, à mesma, «NÃO», concordando inteiramente com as teses e argumentações do
Doutor VITAL MOREIRA, naquela pequena obra já atrás identificada.
COIMBRA, 11 de Novembro de 1998.
O Autor.
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