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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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<strong>Um</strong>a apresentação, descrição e crítica da corrente que acima foi referida em 2º. lugar, no âmbito das<br />

«ciências sociais», abrangendo tópicos como: «o cientismo e o estudo da sociedade»; «o colectivismo<br />

do approach cientista»; «o historicismo do approach cientista»; «o objectivismo do approach cientista»;<br />

«a influência das Ciências Naturais nas Ciências Sociais»; «as formações sociais “intencionais”»;<br />

«Direcção “consciente” e o crescimento da Razão»; «Engenheiros e Planificadores»; «L’École<br />

Polytechnique como fonte da hybris cientista»; «o “Accoucheur d’Idées”: HENRI DE SAINT-SIMON»;<br />

«A Física Social: SAINT-SIMON e COMTE»; «A Religião dos Engenheiros: ENFANTIN e os Saint-<br />

Simonianos»; «A influência Saint-Simoniana»; «Sociologia: COMTE e os seus sucessores»; e, enfim,<br />

«COMTE e HEGEL» — pode ver-se na muito esclarecedora obra de FRIEDRICH HAYEK, intitulada<br />

The Counter-Revolution of Science: Studies on the Abuse of Reason, © 1952 by The Free Press,<br />

Glencoe, Illinois e 2ª edição publicada em 1979 por Liberty Press, Indianapolis.<br />

[<strong>Um</strong> muito sugestivo «tratamento jornalístico» de toda a Temática da «Adolescência/Juventude»<br />

pode, finalmente, ver-se ⎯ sob a epígrafe: «Adolescentes Para Sempre» ... ⎯ no Semanário<br />

Dominical intitulado: «PÚBLICA», Nº.: 303, de 17 de Março de 2 002, Páginas 16 e até 26.].<br />

B) — O mesmo que dissemos no con<strong>texto</strong> geral da alínea anterior se passa com a «Saúde»: enquanto<br />

tivermos apenas uma rede centralizada e monista, dirigida de um único Centro Estatal, de gigantescos<br />

e mastodônticos Hospitais Públicos, autênticas fábricas de produção-em-série, massificadas,<br />

desumaniza-das e ineficientes — com base na alegação de que só a «concentração» de «meios<br />

técnicos», a uma «esca-la moderno-industrial», favorece a qualidade e a eficácia (o que cada vez mais<br />

se mostrará falso com uma Tecnologia de 3ª. Vaga: cfr. ALVIN TOFFLER, A Terceira Vaga, 1980,<br />

Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1984) —, também aqui suportada essa rede, pelos «interesses»<br />

profissionais, salariais e corpora-tivo-sindicais de «corpos tribais» unificados a nível nacional de<br />

«profissionais de saúde» e de «burocra-tas» e pela ideia «estatocrata» de uma monista e exclusivista<br />

«Saúde Pública» — não teremos uma saúde humanizada, com um rosto pessoal, baseada numa<br />

pluralidade horizontal descentralizada de muitas e pequenas unidades institucionais ou comunidades<br />

terapêuticas, socialmente contextualizadas e com autonomia médico-científica, tecnológica, de<br />

gestão e financeira, apenas obedecendo a um «quadro mínimo» de «normas gerais», iguais para<br />

todas — e «dissociadas», no aspecto da «prestação» — muito pròpriamente dita... —, da actividade<br />

«normativo-reguladora» e «fiscalizadora geral» do Estado, bem como da função «financiadora» e<br />

«seguradora» dos grupos sociais mais carecidos e desprotegidos — a qual tanto pode ser<br />

desempenhada pelo Estado como por entidades seguradoras privadas, em esquemas alternativos e<br />

opcionais —, de modo a que cada «doente», propriamente dito — i. é, não sob apenas a «perversa» e<br />

tecnocraticamente «asséptica» designação de um, dito, mero «utente»... — deva ser sempre tratado<br />

como um «doente privado»: «a private patient» — JOHN GRAY.<br />

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