20.04.2013 Views

Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

A «DEMOCRACIA», por sua vez, exige o reconhecimento do valor da «PARTICIPAÇÃO» ⎯ <strong>ao</strong>s três<br />

níveis acabados de referir ⎯, a qual significa que, numa Comunidade de Direito, nenhuma<br />

pessoa pode ser arbitraria e infundadamente excluída do processo social comunitário.<br />

E de «Deveres Sociais» concretos e devidamente «Contextualizados» de «SOLIDARIEDADE»<br />

e de «CORRESPONSABILIDADE » Comunitárias:<br />

— a primeira pelo «Ter» socialmente possível;<br />

— a segunda pelo «Poder» axiológico-cultural e político, possível e realizado.<br />

Mas a «DEMOCRACIA» tem hoje de entender-se, em qualquer dos seus níveis, como Limitada (desde<br />

logo pelo próprio Direito), Pluralista,<br />

Descentralizada e de Estrutura ou Sentido<br />

integrada num mais amplo, realista e verticalmente diferenciado Regime de<br />

Liberal<br />

«Constituição<br />

Mista» (no sentido Clássico), não esgotando toda a Realidade Civilizacional da Grande<br />

Sociedade<br />

Aberta, Plural, Heterogénea e Livre,<br />

de Direito, de<br />

Cooperação e de Mercado, que decorre também já daquela pré-concepção da Ordem de<br />

Direito ou Comunidade de Direito, como uma Comunidade Plural de<br />

uma Comunidade Aberta<br />

Planetária, i. é, pela chamada, hoje, «Ordem<br />

e<br />

Pessoas e<br />

e Livre,<br />

e é hoje implicada pelo fenómeno da Globalização<br />

Cosmopolita Global»<br />

(A. GIDDENS).<br />

<strong>Um</strong> notável artigo sobre o elevado Sentido Ético da Democracia (que, contudo, como o autor adverte,<br />

não é um «fim-em-si-mesma»...) no nosso tempo, não deixando de advertir para os perigos, desde logo<br />

para a viabilidade da própria democracia, do excessivo e perverso expansionismo estatal<br />

contemporâneo, sempre justificado pelas «boas intenções» do chamado Estado-Providência ou de<br />

Bem-Estar, pode ver-se no <strong>texto</strong> intitulado Democracia y Ética, <strong>texto</strong> da Conferência proferida no dia<br />

24 de Março de 1997, no Departamento Autónomo de Direito da Universidade do Minho, publicado a<br />

págs. 7 a 19 da revista Scientia Ivridica, números 265/267, do Tomo XLVI, de Janeiro-Junho de 1997,<br />

da autoria de JAIME RODRÍGUEZ--ARANA MUNÕZ, Catedrático de Direito Administrativo da<br />

Faculdade de Direito da Universidade da Corunha.<br />

No mesmo local, de págs. 21 a 35, pode também ver-se o não menos interessante <strong>texto</strong> intitulado<br />

Democracia e Administração Pública, <strong>texto</strong> lido na Sessão Comemorativa do Dia da Universidade do<br />

Minho (17.2.97) e aqui reproduzido com pequenas alterações, da Autoria de ANTÓNIO CÂNDIDO DE<br />

OLIVEIRA, Professor Associado do Departamento Autónomo de Direito da Universidade do Minho.<br />

Deste último <strong>texto</strong>, que correlaciona a dialéctica dos pólos temáticos enunciados no título do <strong>texto</strong> e as<br />

exigências éticas e normativas que, hoje, a Democracia faz à Administração Pública — e onde se diz,<br />

expressamente, a propósito do 1º. pólo daquela dialéctica, que:<br />

408

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!