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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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De convergência: <strong>ao</strong> verificar-se na ciência actual o abandono do determinismo e do positivismo da<br />

ciência clássica, alguns sustentam que os conceitos da física quântica são homólogos das posições da<br />

mística oriental. Segundo dizem, não é de confusão que se trata, mas de convergência entre esquemas<br />

religiosos e esquemas de ciência liberta do positivismo. A nova gnose comunga nessa perspectiva.<br />

Gnose é um termo que abrange diversos tipos de pensamento que sublinham a proeminência do<br />

espírito. O universo seria constituído de formas conscientes de si mesmas e de interacções por<br />

informação recíproca. O princípio cosmológico antrópico daria sentido à convicção de que o universo é<br />

a máquina de fabricar o homem.<br />

Para os crentes que advogam a complementaridade, a diferença entre teologia e ciência é irredu-tível.<br />

É da natureza do saber científico ser provisório, estar sempre exposto à revisão. Por ser muito<br />

especializado, não pode ser acessível a todos, mas é válido para todos e permite agir de forma eficaz<br />

sobre o mundo. A fé, por seu lado, abre uma perspectiva de sentido global. O acolhimento da<br />

promessa de Deus funda a esperança num amor mais forte que a morte. Representam saberes<br />

complementares. A nível existencial, a fé apoia-se em Alguém que a ciência, por método, ignora. Daí<br />

a conhecida expressão: “A ciência responde à questão do como e a fé <strong>ao</strong> porquê”. A fé dá sentido<br />

absoluto à actividade humana e à própria actividade científica do crente».<br />

E conclui assim o mesmo <strong>texto</strong>:<br />

«(...) A obra admirável de SEBASTIÃO J. FORMOSINHIO e J. OLIVEIRA BRANCO (a seguir por<br />

nós mesmo referida) participa de uma outra atitude bem mais profunda e prometedora. Pela qualidade<br />

desse diálogo interdisciplinar, “O Brotar da Criação” não deve ficar só como obra de referência. É um<br />

desafio, uma provocação para a tarefa urgente e interminável de interpretar os sinais da transcendência<br />

que arde na cultura contemporânea.<br />

Mas, apesar de tudo, as relações entre Religião e Ciência só podem ser verdadeiramente complicadas —<br />

a história o diz — quando qualquer delas se torna instrumento de dominação» — os itálicos e os<br />

bold são, òbviamente, só Nossos.<br />

Ainda sobre as Relações entre a Ciência e a Religião, veja-se também todo o Material Jornalístico<br />

reunido no Trabalho intitulado Ao<br />

encontro de Deus,<br />

págs. 76-85 do Expresso-Revista de 1 de Agosto<br />

de 1998, onde, designadamente, se começa por referir a experiência pessoal do Astrofísico Americano<br />

AL-LAN SANDAGE, hoje com 72 anos, que «... passou a sua vida profissional a procurar os segredos<br />

das estrelas, espreitando-as através de telescópios desde o Chile à Califórnia, na esperança de ver nada<br />

menos do que as origens e o destino do Universo» e que, apesar de se afirmar como «um quase ateu<br />

praticante na juventude», «... foi motivado por mistérios cujas respostas não podia encontrar na<br />

panóplia cintilante das Super-Novas, como: porque é que “existe” Matéria em vez do<br />

Aliás, já de um outro ponto de vista, ADAM SMITH reconhecera que:<br />

218<br />

“Nada”<br />

?».

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