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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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Sendo todavia que os Instintos Vitais e Libidinais «... são Conservadores no mesmo sentido dos<br />

demais instintos, na medida em que trazem de volta os estados primitivos da substância viva», embora<br />

sejam Conservadores «... num grau mais elevado»: FREUD, citado por este último Autor — Cfr. HER-<br />

BERT MARCUSE, Eros e Civilização—<strong>Um</strong>a Interpretação Filosófica do Pensamento de Freud (Eros and<br />

Civilization—A Philosophical Inquiry into Freud, © 1955, 1956 e 1966, by The Beacon Press, Boston,<br />

U.S.A.), Tradução brasileira por ÁLVARO CABRAL, para a 3ª. Edição, de 1968, da Zahar Editores, Rio<br />

de Janeiro; ainda, A Ideologia da Sociedade Industrial (One-Dimensional Man—Studies in the Ideology of<br />

Advanced Industrial Society, © 1964, by Herbert Marcuse; 1966, by Beacon Press, Boston, U.S.A.), Tradu-<br />

ção brasileira por GIASONE REBUÁ, para a Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1967; ainda e também ERICH<br />

FROMM/HERBERT MARCUSE/KARL MILLER, Marcuse Polémico, Tradução portuguesa por FER-<br />

NANDO MIDÕES & LUÍS H. SANTOS, para a Editorial Presença, Lisboa, 1969; e, finalmente, de um<br />

ponto de vista implacavelmente crítico: MICHEL AMBACHER, MARCUSE et La Critique de la Civilasa-<br />

tion Américaine, © 1969, Editions Aubier Montaigne.<br />

E é «Só», apesar de tudo, naquele específico sentido (Cfr. penúltimo §, Supra), que julgamos pos-<br />

sível afirmar-se, com Toda a Genuína «Propriedade», a Tese Metafísica de SÃO TOMÁS DE AQUINO<br />

(N.: Roccasecca, junto de Aquino, circa: 1 224-1 225; M.: Fossanova, 1 274) ⎯ do «Bem» como...:<br />

«Plenitude de Ser» !!!<br />

Ou seja, «Omne Ens Est Bonum» !!!<br />

Ou então: «Ens et Bonum Convertuntur» !!!<br />

Quer dizer: «Tudo o que “é”, enquanto “é”, é “Bem”» —, ou seja, ainda: o Ser Humano é, à<br />

partida, «Naturalmente Bom» e, Nele, o Bem (Eros, Ágape) tenderá Naturalmente a Prevalecer e em<br />

Condições Normais — mas subsiste também sempre, nele, a «Possibilidade» Intrínseca do «Mal», como<br />

Defecção, Deficiência, Privação, Carência, Renúncia, Não-Decisão, Não-Esco-lha, Não-Ser e Morte<br />

(«Thanatos»).<br />

Ou ainda, como o explica também A. CASTANHEIRA NEVES [Cfr. Curso de Introdução <strong>ao</strong> Estudo<br />

do Direito, referenciado na Bibliografia Anexa, Página: 55]:<br />

Para o «Teológico Dualismo Cristão»: «(...) “Deus” não era apenas o Supremo e Perfeitíssimo<br />

“Ser”, era também o “Sumo Bem”, e, por isso, a “Ordem da Criação”, se exprimia a “Sua Vontade”, não<br />

exprimia menos a “Sua Bondade”. (...)».<br />

Daí que, para aquele mesmo «Dualismo Cristão»: «(...) “Ser” e “Valor” coincidem e, em último<br />

termo, identificam-se».<br />

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