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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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em comum a paixão pelo chamado “Espírito Inglês”, sem por isso desprezarem ou hostilizarem os países<br />

de origem.<br />

Todos também certamente apreciavam aquilo que IAN BURUMA (autor holandês de um <strong>livro</strong><br />

dedicado a casos semelhantes de paixão anglófila, intitulado: Anglomania, A European Love Affair)<br />

descreve como o grande atractivo da Inglaterra do século XIX:<br />

“<strong>Um</strong> país que evitava o extremismo lógico do pensamento alemão ou francês e que, pelo contrário,<br />

conseguia ter êxito através do compromisso entre opostos normalmente irreconciliáveis... <strong>Um</strong> país em que a<br />

liberdade e a democracia pareciam salvaguardadas pela deferência e pela tradição — a voz do povo<br />

temperada por uma aristocracia esclarecida” » — os itálicos e os bold são nossos, obviamente.<br />

Também, regra geral, quando Autênticas e Abertas, as Aristocracias (no sentido Moral, ou Ético, ou<br />

de Mérito, a que nós aqui, a elas nos referimos...) são mais vocacionadas para a Prudentia (Phronésis), a<br />

Sageza, a Moderação, a Proporção, a Ponderação, o Equilíbrio e o Justo-Meio.<br />

Deveriam mesmo para o futuro constituir alguns Órgãos Políticos e Constitucionais Fundamentais,<br />

como por exemplo a Câmara Alta Legislativa ou Senado do modelo constitucional e político da Demar-<br />

quia, proposto por FRIEDRICH HAYEK.<br />

E poderiam hoje, porventura, procurar-se, por exemplo, na Magistratura Judicial — pelo menos a<br />

dos Tribunais Superiores.<br />

Ou, decerto ⎯ e, porventura, mais propriamente ⎯, nas Universidades.<br />

Trata-se, como já foi dito mais atrás, de integrar correctamente e com realismo e legitimidade as<br />

desigualdades e diferenciações/desnivelamentos Verticais que vimos decorrerem, num plano justamente<br />

Ôntico, do Princípio da Igualdade Humana definido Ôntico-Ontologicamente (ver o Item no local pró-<br />

prio).<br />

d) — Quanto <strong>ao</strong> Elemento «Monárquico» do Regime de Constituição Mista, diremos apenas que ⎯<br />

pois não tendo nós qualquer anacrónico «Dogmatismo Ideológico» em relação <strong>ao</strong> Regime Republicano de<br />

Governo e sendo para nós importante, apenas e/ou sobretudo, um «Governo Limitado» e um «Regime<br />

Normativo<br />

de Liberdade»<br />

⎯, entendemos que não está «afastado» (não deve estar afastado !...) que ⎯<br />

contra todos os «Dogmatismos» estabelecidos e contra a «Mera Inércia» do que, simplesmente, «aí<br />

está...» ⎯, a «Questão» e a «Causa» da «Monarquia» venham de novo a ser discutidas em Portugal e,<br />

porventura, a ser «Aceites», consensualmente, mediante, por exemplo, uma oportuna «Consulta Popular»<br />

⎯ desde que conduzido o «Processo» com Liberdade, Isenção, Objectividade e Esclarecimento, como será<br />

«Óbvio» !!!<br />

Deve, portanto, ser mantida a correlativa Abertura intelectual, normativa e política e combatidas<br />

activamente todas as «resistências» a essa Abertura [como, por exemplo, o absurdo «limite material de<br />

revisão» inscrito no Artigo 288º., alínea b), da Constituição Política em vigor, produto de uma Esquerda<br />

Política Republicana (e..., «Jacobina»), que acredita tanto no «Progresso Inexorável» mas que ⎯ «pelo<br />

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