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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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eferidos e que são hoje práticas comuns em muitos outros países, são as pessoas — não as Escolas,<br />

sejam elas públicas, ou privadas — e, não todas as pessoas, mas apenas aquelas que apenas dessa<br />

«ajuda financeira estatal» comprovadamente necessitarem, por manifesta «incapacidade», ou<br />

«insuficiência», próprias, de «meios» ou «recursos» económicos, sejam estas «pessoas», ou os próprios<br />

alunos (quando atingida a «maioridade legal»), ou as suas «famílias», enquanto permanecerem os seus<br />

«filhos», ou «descendentes», sob a tutela do chamado «poder paternal»...<br />

É este o sentido do tal «chão comum», ou «rede de protecção social mínima», de que fala, entre nós,<br />

tão insistentemente, J. CARLOS ESPADA (Cfr. o seu Social Citizenship Rights—A Critique of F.A.<br />

Hayek and Raymond Plant, MacMillan Press, Ltd., London, 1996 e St. Martin’s Press, Inc., New York,<br />

1996), com ideias que, afinal, já de há muito tinham sido «avançadas», tanto quanto nos é dado saber,<br />

por esse mesmo, tão «desqualificado» como «conservador», mas afinal um autêntico liberal, que foi<br />

FRIEDRICH A. HAYEK !<br />

<strong>Um</strong> exemplo de que há soluções alternativas praticáveis de Mercado <strong>ao</strong> actual sistema educativo<br />

estatizado e em todos os seus níveis, que conciliam a liberdade e a autonomia dos alunos, das famílias<br />

e das escolas com o interesse geral da sociedade e que preservam uma função reguladora,<br />

fiscalizadora e financiadora (que não prestadora) do Estado para o bem Educação, podia já ver-se no<br />

Capítulo III (<strong>Um</strong>a Política de Educação e Cultura) da obra do Grupo de Ofir intitulada No Caminho da<br />

Sociedade Aberta. Objectivo 92, Edição do Grupo do PPE, 1988, com autoria de FERNANDO ADÃO<br />

DA FONSECA e JOSÉ CARLOS SEABRA PEREIRA e prefácio de FRANCISCO LUCAS PIRES<br />

(1944-1998).<br />

E veja-se também JOHN GRAY, em Beyond the New Right: Markets, Government and the Common<br />

Environment, Routledge, London & New York, 1993, págs. 24 e segs., secção intitulada justamente<br />

Reforming the welfare state.<br />

Também, já em 1979-80, MILTON FRIEDMAN e ROSE FRIEDMAN, em Liberdade para escolher,<br />

Publicações Europa-América, Ldª., 2ª. edição, especialmente Capítulo VI, págs. 205 e seguintes, se<br />

referiam a este problema, especialmente visando o caso norte-americano, e falavam de um dos principais<br />

obstáculos a soluções alternativas de mercado <strong>ao</strong> sistema educativo estatizado em todos os seus níveis: o<br />

«garrote corporativo» da burocracia educacional !<br />

Como diz sarcàsticamente o cronista JOÃO CARREIRA BOM, num seu <strong>texto</strong> do Expresso-Revista de<br />

20 de Julho de 1996, intitulado significativamente A paixão:<br />

«(...) O sistema educativo lembra a tragédia da sida: raramente ou nunca se conhece o responsável, mas<br />

a vítima, essa, sabe-se sempre quem é. (...)».<br />

E significativamente também, no caderno principal do mesmo semanário, a propósito da problemática<br />

do bónus de 2 valores do Verão de 1996, FERNANDO MADRINHA conclui assim a sua notícia-<br />

-comentário intitulada O faz-de-conta:<br />

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