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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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interdição no exercício dos seus direitos e a privação, inclusive, do gozo de alguns deles)» — os itálicos e os<br />

Bold são, òbviamente, nossos.<br />

[Veja-se, para toda esta temática e muito mais aprofundadamente, o extenso e consistente artigo de<br />

JOAQUIM DE SOUSA TEIXEIRA, no vocábulo Pessoa, págs. 95-120 da LOGOS—Enciclopédia Luso-<br />

Brasileira de Filosofia, Volume 4, 1992, <strong>texto</strong> no qual tomámos a liberdade de nos apoiarmos, parcial-<br />

mente, com as devidas e inevitáveis transformações e adaptações].<br />

Apenas, agora, uma «Breve Nota», para concluirmos este Parágrafo:<br />

Para «certas pessoas» — e para o corrente «senso comum» —, poderá «parecer» que a expressão<br />

«Pessoa Humana» não passará de uma «Tautologia», de uma «Redundância», ou de um autêntico «Pleo-<br />

nasmo», porquanto, quando se falasse de «Pessoa», sem mais, já se saberia que, «obviamente», era de<br />

«Seres Humanos» de que se falava e que, portanto, «naturalmente», «Pessoa» só poderia ser a<br />

«Humana» — e nada mais !<br />

Ora, sem levarmos já em conta o «Personalismo Grandioso» (como lhe chama A. CASTANHEIRA<br />

NEVES: Cfr. A Revolução e o Direito, citado na bibliografia anexa, passim) de um PIERRE TEILHARD<br />

DE CHARDIN (n.- Sarcenat, C<strong>ler</strong>mont Ferrand, 1881/ m.- New York, 1955), ou a sua «Visão Escatológi-<br />

ca» que, numa sua Perspectiva Cosmológica Evolutiva, ou, também dita, «Cosmogénese» — a qual<br />

aponta, partindo do «Nada» e da «Matéria», para o «Fim-dos-Tempos», que culminaria no «Ponto Óme-<br />

ga», i. é:<br />

«(...) a vida enrola-se sobre si mesma num movimento de interiorização e espiritualização, do qual o<br />

homem, dotado de consciência reflexa, representa o termo mais elevado que conhecemos...»; mas,<br />

movimento esse que, prosseguindo «... para além do homem individual, na Humanidade enrolada<br />

também sobre si mesma, pelo movimento contemporâneo da socialização ...», deixa entrever «... um futu-<br />

ro crescimento de consciência a nível colectivo e mundial», cujo «... fruto mais precioso» (justamente a<br />

pessoa humana...), «... será recolhido, para sempre, para além de toda a morte, num centro transcendente<br />

de unificação e personalização, o Ponto Ómega», o qual é, justamente, o «... CRISTO Universal da<br />

Revelação» ...<br />

Portanto, Autor este, cujo pensamento, todo centrado definitivamente sobre o Porvir, «... está<br />

dominado pela visão de uma Unificação Personalizante da Humanidade, no movimento da História, em<br />

convergência com as Visões Cristãs da Parusia de Cristo e do Corpo Místico» — Cfr. LOGOS—Enciclo-<br />

pédia Luso-Brasileira de Filosofia, citada na Bibliografia Anexa, Volume 5, 1992, págs. 34-39.<br />

Ora — dizíamos —, mesmo que não houvéssemos de levar isto, que acabou de ser referido, em conta,<br />

importa ainda não esquecer que, por exemplo, para um não tão pouco importante Psicólogo, como o foi WI-<br />

LLIAM STERN (m.- Durham, U.S.A., 1938) — a quem se deve a «ideia» de uma «Específica Ciência»,<br />

que ele denominava de «Personalística» (com um escopo bastante mais amplo do que o simplesmente<br />

Psicológico, i. é, como que, toda uma «Teoria Geral da Pessoa») —, tal como no-lo explica MANUEL<br />

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