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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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genuí-na cultura africana...); ou denunciar o «racismo <strong>ao</strong> contrário» (esse, autêntico, porque<br />

«ressentido», «os-tensivo» e «agressivo», não menos odioso e condenável do que o seu simétrico<br />

«racismo branco» violen-to dos skinheads e dos nazis), que é praticado pelas sub-culturas negras<br />

sub-urbanas: isso é «into<strong>ler</strong>ân-cia» e «racismo», ou «xenofobia» — palavras «ocas», que está agora<br />

na moda «repetir», mimética e mecânicamente ad nauseam..., como o «papagaio» !!!<br />

[Para se avaliar do nível qualitativo, moral e cultural, destas mesmas subculturas de rua e de subúrbio,<br />

aprecie-se a seguinte «pérola poética» do assim chamado, pomposamente, Rhythm And Poetry, em<br />

versão portuguesa antropofágica: «Aqui na zona dread só cantamos o rap/ cortamos o cabelo para<br />

ficarmos mais dread/ matamos um branco para comer com pão/ comemos cachupa, feijoada/ e<br />

gostamos das grandes ressacas» — transcrito de uma carta de um leitor indignado, publicada no nº. 261,<br />

de 19 a 25 de Março de 1998, da revista VISÃO. O Dicionário Prático MICHAELIS (Inglês-<br />

Português/Português-In-glês), Edição Melhoramentos, São Paulo, 1987, pág. 110, traduz a palavra<br />

inglesa dread por: 1. Medo (de), temor, horror, receio, espanto; 2. Respeito m., veneração; etc. E traduz<br />

a palavra, dela derivada, dreadful por: 1. Terrível, formidável, horrível, espantoso, temível; etc.<br />

Quanto a nós, não cabe, nem se enraíza, neste, propriamente dito, «lixo cultural», como é óbvio, a —<br />

verdadeiramente «artística» — genuinidade compósita e ecléctica de, por exemplo, uma nossa SARA<br />

TAVARES... ].<br />

Não se questiona se as «questões» vulgarmente apodadas de «racismo» ou de «xenofobia» não serão,<br />

antes mais «problemas» (e que, portanto, verdadeiramente, é como «problemas» que têm que ser<br />

enfrenta-dos e assumidos — não com a «repetição» ad nauseam de «etiquêtas», de «rótulos» e de<br />

«estereoti-pos»...) de «confronto/concorrência» ou, na pior das hipóteses, de verdadeiros<br />

«atritos/conflitos» de «Cul-turas», de «paradigmas culturais», numa palavra, de «identidades<br />

culturais», quando não mesmo de «identidades comunitárias»: de valores, de modos-de-vida, de<br />

hábitos e de estilos, de costumes, de mentali-dades, etc. — o que, portanto, faz, desas<br />

questões/problemas, algo de muito mais complexo, profundo, melindroso e difícil do que se se tratasse<br />

apenas de uma superficial questão de simples «côr da pele»..., como por vezes se diz para, como que,<br />

de um modo «mágico», «aligeirar» (diz-se, em linguagem «politicamente correcta»:<br />

«desdramatizar»...) tais questões/problemas !!!<br />

Em vez de se corresponsabilizar a sério essas raças, ou etnias — alegadamente excluídas, ou margi-<br />

nalizadas, da sociedade —, «convocando-as» a um «trabalho de colaboração», no sentido de uma sua<br />

pró-pria «integração social pacífica» na «comunidade mais alargada»... —, prefere-se, muito mais<br />

còmoda-mente, outorgar-lhes o estatuto (para elas também muito mais cómodo e fácil) de meras<br />

«vítimas» —, com base num complexo de culpa cultural não resolvido (e masoquista), muito típico de<br />

um certo snobismo ocidental «de esquerda»... —, esquecendo-se que, por vezes, são essas próprias<br />

raças, ou culturas, que se auto-marginalizam e radicalizam uma atitude de hostilidade e de<br />

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