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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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dio», energéticos internos (de acordo, aliás, com princípios psico-funcionais, também salientados por<br />

FREUD, de constância, estabilidade e, mesmo, de continuidade...) ⎯ algo assim como uma, tão banal e<br />

bem mais óbvia, «Lei do Menor Esforço», no mais corrente e comum comportamento e funcionamento<br />

psicológico habituais das Pessoas...<br />

Daí que, porventura, nas suas manifestações externamente «visíveis» e as mais «aparatosas», ou<br />

«espectaculares», possa «aparecer», seja como uma simples e vulgar «explosão emocional» (ou, até, como<br />

uma «over-reaction»...) e/ou «Necessidade de Descarga/Alívio» da «Tensão Intra-Psíquica» acumulada,<br />

mas já «vivida» como «Insuportável», seja até, nos modos reconhecidamente mais «malignos» (do ponto<br />

de vista, pelo menos, dos seus efeitos externo-sociais), como «Agressividade Maligna» e/ou, até mesmo,<br />

«destrutividade» ⎯ que, de resto, tanto pode ser dirigida «para-fora», como «para-dentro» do sujeito,<br />

neste caso com óbvio prejuízo do mesmo...<br />

E supondo que ⎯ a estar correcta esta possível «interpretação» acima feita (???) ⎯, venha a poder<br />

existir, ainda e afinal, <strong>ao</strong> menos, a «Possibilidade», ou as «Pré-Condições», para que ⎯ justamente a partir<br />

daquele referido «mais baixo», ou «mínimo», nível, ou grau, de equilíbrio homeostático da «tensão intra-<br />

-psíquica», que possa ser atingido pelo Sujeito ⎯, como que possa vir a «Renascer» uma Renovada, ou<br />

Recriada, «Apetência», ou «Desejabilidade», por um «Eros» («Pulsão de Vida») Reconstituído/a ⎯ mas,<br />

diríamos, porém, como que de um «Eros» já mais Soft, ou mais Light, ou Leve/Suave... ⎯ i. é, já em limi-<br />

tes relacionais e inter-humanos de uma já Possível (e já Viável, ou Viabilizável ?...), «Suportabilidade<br />

Tensional»...<br />

Justamente e afinal, aquela mesmíssima «Lógica Escapante» do «Desejo» («Eros»...), face <strong>ao</strong> «Na-<br />

da» (ou «Entre Dois Nadas»...) e à «Morte» («Thanatos»...), de que, mais atrás, falava CARLOS AMA-<br />

RAL DIAS ...<br />

Ou, ainda e porventura, a um seu nível muito mais «profundo», «básico» e «estrutural», uma verda-<br />

deira «Lógica Ontológica» ⎯ passem os aparentes paradoxo e/ou redundância desta Expressão agora, por<br />

nós, usada... ⎯, ou seja: a «Lógica» do próprio «Dinamismo» de «Desenvolução/Desimplicação», ou de<br />

«Desdobramento Sequencial», até à «Consumação/Realização» no/do «Objectivo Visado», do «Ser-<br />

-Mesmo-da-Pessoa», em «Movimento» e «Acção», de sucessivas «Transcensão/Transcendência/Supera-<br />

ção»... «De... , Para...».<br />

Aliás, neste mesmíssimo e exacto sentido se pode, até, trazer à colação o seguinte e excelentemente si-<br />

gnificativo excerto de MARTIN HEIDEGGER, em «Carta sôbre o Humanismo» (citada na Bibliografia<br />

Anexa, págs. 33-34):<br />

«Estamos ainda longe de pensar, com suficiente radicalidade, a essência do agir. Conhecemos o agir<br />

apenas como o produzir de um efeito. A sua realidade efectiva é avaliada segundo a utilidade que ofere-<br />

ce. Mas a essência do agir é o consumar. Consumar significa: desdobrar alguma coisa até à plenitude da<br />

sua essência; levá-la à plenitude, producere. Por isso, apenas pode ser consumado, em sentido próprio,<br />

aquilo que já é. O que, todavia, “é”, antes de tudo, é o ser. O pensar consuma a relação do ser com a es-<br />

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