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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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agora apresentar internacional-mente como «apenas» uma inocente «vítima» da enorme «injustiça» que<br />

representaria o ainda vigente «bloqueio económico», sobretudo liderado pelos E.U.A..<br />

γ) ⎯ E, especialmente, na COREIA DO NORTE — onde a «Demência» política, também algures<br />

inspi-rada no Marxismo, e a «Alienação» Social-Colectiva Generalizada, manifesta no Culto<br />

Divinizado e Massificado do seu Líder Máximo, ou do seu recente Sucessor (apesar das evidências<br />

que o próprio povo não poderá deixar de verificar, na eminência da pobreza real e da derrocada social<br />

total dentro de muito pouco tempo), chega hoje <strong>ao</strong>s limites do apenas «Incompreensível» !!!<br />

Quanto a este caso, para uma referência factual recente, veja-se a notícia publicada no jornal Público de<br />

12 de Abril de 1998, com o título: «Fome e horror na Coreia do Norte»; e o seguinte desenvolvimento<br />

em subtítulo: «Três milhões de mortos é o balanço provisório de uma fome que dura há mais de dois<br />

anos na Coreia do Norte e que constitui já uma das maiores tragédias <strong>deste</strong> fim de século. Milhares de<br />

pessoas fogem à fome e às epidemias, enquanto a ajuda internacional é desviada. <strong>Um</strong> relatório divulgado<br />

pelos Médicos Sem Fronteiras, com base em testemunhos de refugiados, dá mesmo conta de casos de<br />

Canibalis-mo».<br />

Por exemplo, não deixa de ser interessante o <strong>texto</strong> de BRIAN C. ANDERSON (sob a epígrafe: O que o<br />

Estado não vê...), de comentário <strong>ao</strong> <strong>livro</strong> de JAMES C. SCOTT, intitulado: Seeing Like a State: How<br />

Certain Schemes to Improve the Human Condition Have Failed, Yale University Press, © 1999 (Cfr. de<br />

págs. 53 a 55 do Nº. 2, do Outono de 1999, da revista «NOVA CIDADANIA») — este último Autor,<br />

teórico de antropologia e política, em Yale —, que, relativamente às características marcadamente<br />

«Ambivalentes» do Estado Moderno — algo assim como o que ANTHONY GIDDENS disse da<br />

própria Modernidade, <strong>ao</strong> considerá-la como que «uma lâmina de dois gumes...» —, Estado este que,<br />

tanto acarretou numerosos benefícios (liberdade política, educação mais abrangente, importantes<br />

melhorias na Saúde, e, através do fas-cinante espírito inventivo, tornou possível o alívio de trabalhos<br />

penosos e enfadonhos...), como também tem sido «... o mais mortífero dos inimigos do Homem»,<br />

tendo, por isto mesmo, vindo a ser o «... monstro potencialmente devorador que o cientista político<br />

BERTRAND DE JOUVENEL designou por “o Mino-tauro”» — e cujo «... inexorável crescimento (de)<br />

poder...» arrancou, em 1º. lugar: do seu «projecto» de ampliar a legibilidade e a transparência da<br />

sociedade; em 2º. lugar, fundou-se na «ideologia do ultramo-dernismo» (sobretudo, a partir dos<br />

Séculos XVII e XVIII), de que o marxismo foi o culminar, com as suas ideias de clareza e<br />

transparência e as suas profecias; depois, como elemento adicional, instaura «... uma ordem<br />

autoritária ou totalitária disposta a utilizar a força para atingir os ideais do ultramodernismo»; e,<br />

finalmente, tira partido do que o Autor do próprio <strong>livro</strong> referido considera ser uma ainda muito<br />

pertinente «advertência»: «... a ausência de uma sociedade civil vibrante prova ser uma fraqueza<br />

fatal que abre as portas à engenharia social em larga escala; sem a cobertura protectora da vida<br />

associativa, os indivíduos ficam sem meio de escapar <strong>ao</strong> alcance do Estado».<br />

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