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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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Animalidade à Humanitude (citado na Bibliografia Anexa), © 1986, Éditions du Seuil, Tradução<br />

Portuguesa por JOSÉ VIEIRA DE LIMA, para as Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1988.<br />

IIº. — <strong>Um</strong>a Responsabilidade Perante e Pelo Outro, na «... relação Ética imediata e directa de<br />

Pes-soa<br />

a<br />

Pessoa,<br />

que mais do que ninguém LÉVINAS profundamente pensou», a relação «...<br />

que funda o “Mandamento” e a Minha Responsabilidade Perante e Pelo Outro, como “ROSTO”»<br />

(...), «verdadeira-mente o Meu“PRÓXIMO”»<br />

!!!;<br />

IIIº. — <strong>Um</strong>a Responsabilidade Perante os Outros pela<br />

«Através»<br />

do<br />

Direito<br />

Mediação Social:<br />

é a Responsabilidade<br />

⎯ quer uma Responsabilidade Perante as Condições da Existência<br />

Comunitária; quer uma Responsabilidade Por Reciprocidade Comutativa; quer uma<br />

Responsabilidade de Integração Comunitária fundada no Princípio da “Justiça”.<br />

IVº. ⎯ O Autor conclui, todavia, num apelo à Solidariedade, «Para Além da<br />

Responsabilidade».<br />

Só que, como ele mesmo reconhece, estamos, aí, perante a pura gratuitidade e a incondicional<br />

intencionalidade do «AMOR» que, como tal, deve ser entendida, na sua indiscriminada Amplitude e<br />

unilateral Dádiva/Doação:<br />

«(...) Não fica todavia excluído que a relação e a coexistência comunitária das pessoas sejam<br />

compreendidas para além dela (da responsabilidade), para além dos vínculos pressupostamente<br />

definidos e do jogo da participação justa e equilibrada nas possibilidades comunitariamente<br />

delimitadas e ofereci-das. Para além da Responsabilidade pode considerar-se a Solidariedade.<br />

Solidariedade para com os careci-dos e as vítimas sociais, e também do destino, a que a sociedade e<br />

nós todos nela sejamos chamados. Só que — ponto essencial — distinguindo bem<br />

Responsabilidade (Jurídica) e Solidariedade (Humana) – (...).<br />

(...) De novo e como sempre o Amor está Para Além da Justiça<br />

e Consuma-a — só o Dom<br />

acaba<br />

por dar sentido e admite a reivindicação do outro. E então, como o Pai, mataremos o Vitelo Gordo<br />

em honra do Filho que talvez o não merecesse, segundo os nossos limitados e tão cegos juízos, mas<br />

que todo o ho-mem-<br />

pessoa só por o ser, nessa outra Filiação que era também ou era sobretudo a<br />

do assaltado e ferido no Caminho de Jericó, sempre justifica».<br />

<strong>Um</strong> muito interessante Dossier sobre o Tema — hoje, a todos os títulos, mais que premente, urgente,<br />

necessário e incontornável da Responsabilidade Pessoal-Individual, discutido, justamente, nas<br />

Jornadas Empresariais de Vidago, por ocasião do 150º. Aniversário da Associação Industrial<br />

Portuense (A.I.P.) e por esta promovidas —, pode ver-se no Nº. 1, do Verão e 1999 (Ano I), da novel<br />

Revista «NOVA CIDADANIA», que inclui, apenas a título de referência, os seguintes <strong>texto</strong>s:<br />

α) – De MÁRIO PINTO, A Responsabilidade do Indivíduo;<br />

β) – De JOSÉ L. NOGUEIRA DE BRITO, O Reforço da Responsabilidade Individual Numa Socie-<br />

dade Livre;<br />

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