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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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práticas do Catolicismo pelo Socialismo, mais do que pelo Capitalismo Democrático, até <strong>ao</strong> esboço<br />

audacioso da formulação de «<strong>Um</strong>a Teologia do Capitalismo Democrático»), justamente, MICHAEL<br />

NOVAK, em O Espírito do Capitalismo Democrático, já em 1982/86, citado na bibliografia anexa,<br />

desde págs. 219 e seguintes, especialmente págs. 307 e seguintes., etc.<br />

ESPADA tem razão quando escreve:<br />

«(...) Muito antes de VOLTAIRE ter escrito sobre a to<strong>ler</strong>ância, JOHN MILTON e JOHN LOCKE<br />

fundamentaram o dever de to<strong>ler</strong>ância na moral cristã. Lord ACTON, o católico liberal inglês do século<br />

passado, argumentou, persuasivamente, que SANTO TOMÁS DE AQUINO lançara os fundamentos<br />

da atitude liberal. E TOCQUEVILLE observou, em páginas veementes, que a democracia na América<br />

não podia ser compreendida sem o contributo da fé cristã para alcançar o “ideal” das limitações<br />

constitucionais <strong>ao</strong> poder político e do direito natural dos indivíduos “à vida, à liberdade e à busca<br />

da felicidade”».<br />

Só que, isto a que ESPADA acaba de referir-se é, afinal, sòmente, «parte» do núcleo central (core) do<br />

propriamente dito «Cristianismo» — i. é, da pureza do Espírito, da Mensagem e do Legado Evangé-<br />

licos essenciais de JESUS CRISTO, pessoalmente vividos — e que é uma das estruturais «heranças<br />

culturais» da nossa Civilização Ocidental: porventura A essência do Cristianismo que buscam tanto<br />

Frei BENTO DOMINGUES, O.P., como HANS KÜNG — Cfr. o <strong>texto</strong> daquele primeiro, justamente<br />

com aquele título, no jornal Público de 29 de Março de 1998; não, certamente, o que dessa «herança<br />

estrutural» fizeram o tradicional «Catolicismo Português», nem a cada vez mais fundamentalista<br />

Igreja de Roma !].<br />

Já, por exemplo, não podemos deixar de aplaudir a convergência de J.C. ESPADA com a mensagem<br />

fundamental da Carta Encíclica de JOÃO PAULO II, intitulada A Fé e a Razão, na sua denúncia do<br />

niilismo (e do que nós designamos como o relativismo radical anti-normativo), como produto final dos<br />

nossos dias, decorrente do excesso do racionalismo dogmático, no seu <strong>texto</strong> intitulado Fé e Razão, no<br />

semanário Expresso (caderno principal), pág. 25, de 24 de Outubro de 1998.<br />

<strong>Um</strong>a renovada, dinâmica e ontologicamente expectante (no modo de uma «esperança escatológica» que<br />

se exprime sobretudo em anseio do Reino) visão teológica, que toma as suas acentuadas distâncias<br />

críticas em relação à «prática corrente» do chamado «cristianismo corrente», em que a vertente do<br />

já conta, muitas vezes, mais do que a vertente do ainda não, pode ver-se em toda a IIª. Parte, de índole<br />

justamente filosófica e teológica, da autoria de J. OLIVEIRA BRANCO, do excelente <strong>livro</strong>, em co-<br />

autoria com SEBASTIÃO J. FORMOSINHO, autor da Iª. Parte, de índole já científica, com o título<br />

geral de O Brotar da Criação – <strong>Um</strong> Olhar Dinâmico pela Ciência, a Filosofia e a Teologia,<br />

Universidade Católica Editora, Lisboa, 1997 (1ª. Edição), especialmente págs.620 e seguintes.<br />

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