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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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Sobre a imperiosa necessidade humana, fundada numa irreprimível tendência de auto-superação ou<br />

auto-transcendência (que SÓCRATES e PLATÃO designavam como a parte da personalidade humana<br />

chamada thymos, ou o desejo de reconhecimento moral da própria dignidade, na sua especificidade<br />

pessoal e na sua diferença), de a própria democracia liberal, contra todas as pretensões do estrito<br />

igualitarismo nivelador, reconhecer estas diferenças ou desigualdades verticais e de as integrar<br />

correcta-mente, veja-se, com fundamentos em HEGEL e em NIETZSCHE, o autor nipo-americano<br />

FRANCIS FUKUYAMA, em O Fim da História e o Último Homem, Círculo de Leitores, 1992,<br />

especialmente Parte III (A luta pelo reconhecimento, págs. 151-208) e Parte V (O Último Homem,<br />

págs. 279-325).<br />

d) — Sobre o Princípio da Igualdade entre Homens e Mulheres, em que «a igualdade da mulher<br />

significa o reconhecimento da sua diferença» (MARIA VELHO DA COSTA) e em que «A mulher e o<br />

homem têm que se entender e que ser iguais na sua diferença» (MARIA TERESA HORTA), e o(s)<br />

Movimento(s) Feminista(s) em Portugal, quase todos eles decorrentes do «Radicalismo» das décadas<br />

de 60 e 70 e acantonados quase todos no seio da Velha «Esquerda Socialista Radical», com muitos<br />

poucos exemplos «Liberais», veja-se a reportagem de CARLA TOMÁS, no Expresso-Revista de 12 de<br />

Julho de 1997, págs. 40-49, intitulada: A 3ª. Vaga.<br />

Quanto a nós, «Este» é apenas um «Caso Especial» do Princípio Geral da Igualdade entre os «Se-res<br />

Humanos» ⎯ <strong>ao</strong> qual acrescem, aqui, de um «modo muito específico»: um Princípio de «Comple-<br />

mentaridade» entre os Sexos; e de (<strong>ao</strong> menos !!!) a «tentativa» de uma (sempre renovada, recriada,<br />

reite-rada e auto-sustentada ...) «Atitude Recíproca Básica» de ... «Cumplicidade» !!!<br />

Ou seja ⎯ e, porventura ...:<br />

Heterosse-xual» !!!<br />

⎯ <strong>Um</strong>a «Igualdade» entre os «Sexos», na incontornável «Alteridade» e «Diferença<br />

Ou, porventura, melhor ainda: na incontornável «Diferença de "Géneros"», já que, se o «Sexo»<br />

e o «Sexual» têm uma conotação, mais ou menos marcadamente «Bio-Psíquico/Psicológica», todavia,<br />

já o «Género» se refere mais especificadamente, a uma, bem caracterizada, «Auto-Identidade Pessoal<br />

"Cultu-ralmente Construída"» pelos próprios «Sujeitos Humanos»: Homens, ou ... Mulheres !!!<br />

E, aqui, quase que se poderia, já e desde logo, dizer também que: «Tertium Non Datur» !!!<br />

SIMONE DE BEAUVOIR negava, no seu tempo e circunstância, que houvesse uma tal «Coisa» que<br />

fosse uma «"Essência" do Feminino» !!!<br />

Pois nós também pensamos que Não Há <strong>Um</strong>a Tal «Coisa» !!!<br />

Mas há uma «Essência do Humano», uma «Natureza Humana Universal», ou como se queira dizer a<br />

mesma «Coisa» ... — que «Se Dá», ou «Se Manifesta» ..., ora no «Modo Feminino», ora no «Modo<br />

Masculino» ...<br />

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