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Poderá fazer ler o texto completo deste livro - Um Jurista ao Vento

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figurações de todos os Padrões Normativos e Culturais (e..., Jurídicos), que a «Civilização» está apta a<br />

fornecer para o «enquadramento», «normalização» e «direccionamento» do Comportamento Individual,<br />

Etc.<br />

Quanto <strong>ao</strong> segundo aspecto: a nossa Sociabilidade, o sermos Sociáveis, ou o definir-se a Pessoa como<br />

sendo também um «Ser Social», não significa que tenhamos no nosso Ser nenhuma «Substância» ou<br />

«Matéria» Social.<br />

Essa nossa dimensão — que, como já vimos, mais acima, que o mostrou KANT, <strong>ao</strong> falar da «Huma-<br />

na Sociabilidade Insociável», é apenas um «Aspecto» do nosso Ser, já que Nem Todo o «Humano» é...<br />

«Social» !!! — não é nada mais do que a dinâmica Tensão-Para... os outros Seres Humanos, um «modo--<br />

de-ser» do nosso «Ser Ek-stático», lançado aí e projectado para-fora-de-si em direcção <strong>ao</strong> Mundo (e <strong>ao</strong>s<br />

Entes do Mundo) e em «Tensão-Para...» eles, que é «ontologicamente» constitutivo do nosso «Ser»,<br />

como «<strong>Um</strong>a» das suas «caraterísticas fundamentais».<br />

Não se trata, portanto, de nenhuma «Substância Social» do nosso «Ser», mas da dinâmica Tensão-<br />

Para... os outros Seres Humanos (como uma Modalidade da nossa «Vocação» ou «Apelo» de «Trans-<br />

cendência», ou da nossa «Vocação» ou «Apelo»..., «Para... a Transcendência», ou da Tensão Ek-stática<br />

«Para... Algo», «Fora de Nós» e/ou «Para Além...» de Nós, em razão, porventura, da nossa Fundamental<br />

«Carência Ontológica» (ou: «Incompletude Fundante»: Cfr. AMARAL DIAS ...) ⎯ Cfr., também, J.<br />

OLIVEIRA BRANCO, O Brotar da Criação: <strong>Um</strong> Olhar Dinâmico pela Ciência, a Filosofia e a Teologia,<br />

IIª. Parte, Universidade Católica Editora, Lisboa, 1997 ⎯, que «Ontologicamente» também nos «Consti-<br />

tui».<br />

Significa também a nossa Capacidade Receptiva (a nossa «Concavidade»), ou «Acolhedora», em re-<br />

lação <strong>ao</strong>s outros Seres Humanos e em relação <strong>ao</strong> Mundo em Geral, a nossa Abertura Fundamental (On-<br />

tológica !) em relação <strong>ao</strong> Mundo em Geral, <strong>ao</strong> que Nos Transcende e está Para Além de Nós e <strong>ao</strong>s<br />

outros Seres Humanos, em especial...<br />

Nada de «Substantivo» e/ou de «Material», portanto !!!<br />

Sobre o Longo (a bem dizer, por Toda <strong>Um</strong>a Vida...) e Multifacetado «Processo» de Socialização<br />

Humana (que envolve não só interacções entre simples indivíduos humanos — através de múltiplos e co-<br />

mummente inconscientes aspectos, como a gestualidade, a expressão facial, a pose, a linguagem, falada<br />

ou apenas corporal, o olhar e as variadas formas, «intencionais» ou não, <strong>deste</strong>, o contacto e as distâncias<br />

físicos, a demarcação territorial, implícita ou explícita, etc. —, mas também a aprendizagem e as inter-<br />

acções Culturais e/ou Simbólicas, as Rotinas, os Hábitos, os Usos e Costumes Estabelecidos, as Tradi-<br />

ções, as Praxes, os Rituais, enfim, as Condutas Normativamente Orientadas, etc.) e, em especial, as<br />

perspectivas de SIGMUND FREUD (1856-1939), GEORGE HERBERT MEAD (1863-1931) e JEAN PIA-<br />

GET (1896-1980) sobre a Socialização Precoce (desde o Nascimento e através da 1ª. Infância) — veja-se<br />

ANTHONY GIDDENS, Sociology, 3ª. Edição, Polity Press, 1997, págs. 24-43.<br />

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