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Metodologia e Pré-História da África - unesdoc - Unesco

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A Arqueologia <strong>da</strong> <strong>África</strong> e suas técnicas – Processos de <strong>da</strong>tação<br />

água, e cobrir as partes atingi<strong>da</strong>s com argila arenosa até que a pedra esteja<br />

completamente livre desses sais.<br />

• Quando o monumento não é muito grande, é possível transportá -lo para um<br />

museu ou um abrigo, a fim de proteger sua superfície dos efeitos deletérios<br />

<strong>da</strong> ação climática. Outra solução consiste em conservá -lo em seu lugar de<br />

origem e construir sobre ele um abrigo.<br />

• Quando o teto estiver faltando, deve -se reconstruí -lo, a fim de proteger as<br />

pinturas murais ou os baixos -relevos interiores <strong>da</strong> ação direta <strong>da</strong> luz solar<br />

e <strong>da</strong> chuva; assim, os desgastes causados pelas variações de temperatura e<br />

umi<strong>da</strong>de serão, até certo ponto, atenuados.<br />

Recomen<strong>da</strong>ções relativas às restaurações<br />

Como um tratamento inadequado dos artefatos ou monumentos pode causar<br />

mais estragos ou até mesmo sua deterioração completa, julgamos conveniente<br />

mencionar algumas regras de restauração importantes recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s em<br />

conferências internacionais:<br />

a) A pátina dos monumentos antigos não deve, de maneira alguma, ser lava<strong>da</strong><br />

ou retira<strong>da</strong> para revelar a cor original <strong>da</strong> pedra. A limpeza <strong>da</strong>s facha<strong>da</strong>s<br />

deve limitar -se à retira<strong>da</strong> <strong>da</strong> poeira, de modo que a pátina fique intacta,<br />

pois constitui a característica arqueológica mais importante do monumento.<br />

b) Na restauração de monumentos antigos, apenas as partes que estão<br />

desmoronando devem ser reconstruí<strong>da</strong>s em seus lugares de origem. É<br />

preciso evitar as substituições e as adições, a menos que sejam necessárias<br />

para sustentar as partes que desmoronam ou para proteger <strong>da</strong>s intempéries<br />

as superfícies antigas.<br />

c) Em todos os casos de reconstrução, deve -se intercalar argamassa entre<br />

as pedras, de modo que seu peso seja igualmente repartido sem acarretar<br />

deformações ou fen<strong>da</strong>s.<br />

d) A argamassa utiliza<strong>da</strong> para a renovação <strong>da</strong>s paredes deve ser, via de regra,<br />

idêntica à argamassa original, a menos que esta tenha sido gesso. O emprego<br />

de cimento não é recomen<strong>da</strong>do no caso de construções em rocha sedimentar,<br />

tais como calcário ou arenito.<br />

e) A melhor argamassa para todos os casos de reconstrução é a de cal, sem<br />

sal; é razoavelmente maleável e porosa; consequentemente, não impede<br />

ligeiro deslocamento de pedras devido a mu<strong>da</strong>nças de temperatura. Com<br />

seu emprego não ocorrem tensões nem fissuras.<br />

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