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Metodologia e Pré-História da África - unesdoc - Unesco

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<strong>Pré</strong> -<strong>História</strong> <strong>da</strong> <strong>África</strong> ocidental<br />

C A P Í T U L O 2 4<br />

<strong>Pré</strong> -<strong>História</strong> <strong>da</strong> <strong>África</strong> ocidental<br />

As principais zonas climáticas e fitológicas atravessam to<strong>da</strong> a <strong>África</strong> ocidental,<br />

de leste a oeste. As precipitações mais fortes ocorrem perto <strong>da</strong> costa, e diminuem<br />

à medi<strong>da</strong> que se vai para o norte e para o interior. Ao norte, o lado meridional do<br />

deserto faz limite com a faixa seca do Sahel; mais ao sul, encontra -se a zona <strong>da</strong><br />

grande savana; entre a savana e a floresta tropical, densa e úmi<strong>da</strong>, que se limita<br />

com a costa, fica uma zona de floresta desmoita<strong>da</strong>, que antes havia sido floresta<br />

e que a ação do homem transformou em savana.<br />

O clima e o meio ambiente<br />

T. Shaw<br />

As precipitações na área são niti<strong>da</strong>mente sazonais: no sul, elas predominam<br />

de abril a outubro (com máxima em julho e outubro); no norte, de junho a<br />

setembro. Essas chuvas são trazi<strong>da</strong>s pelos ventos de sudoeste, que se enchem<br />

de umi<strong>da</strong>de no Atlântico. Porém, a frente intertropical corta a <strong>África</strong> ocidental<br />

de leste a oeste, separando a massa de ar tropical marítima, forma<strong>da</strong> sobre o<br />

sul do Atlântico, <strong>da</strong> massa de ar continental e seca do Saara. A posição <strong>da</strong><br />

frente varia de acordo com as estações do ano. Em janeiro, está no extremo<br />

sul, de modo que os ventos alísios do nordeste, vindos <strong>da</strong> massa setentrional<br />

de ar seco, descem diretamente na costa <strong>da</strong> Guiné, provocando um grande<br />

declínio de umi<strong>da</strong>de.<br />

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