02.08.2017 Views

_Manual de Direito Administrativo_(2017)_Jose dos Santos Carvalho Filho

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

49<br />

50<br />

51<br />

52<br />

53<br />

54<br />

55<br />

56<br />

57<br />

58<br />

59<br />

60<br />

61<br />

62<br />

63<br />

64<br />

65<br />

66<br />

67<br />

68<br />

69<br />

70<br />

71<br />

72<br />

73<br />

74<br />

75<br />

76<br />

77<br />

78<br />

ANTÔNIO CARLOS DE ARAÚJO CINTRA, Motivo e motivação do ato administrativo, RT, 1979, p. 110.<br />

Nesse sentido, MARIA SYLVIA DI PIETRO (ob. cit., p. 158) e DIÓGENES GASPARINI (ob. cit., p. 71).<br />

É a opinião <strong>de</strong> OSWALDO ARANHA BANDEIRA DE MELLO, Princípios gerais <strong>de</strong> direito administrativo, Forense, v. I, 1979, p.<br />

523-529. Também: FERNANDO GARRIDO FALLA, Tratado <strong>de</strong> <strong>de</strong>recho administrativo, Inst. Estudios Políticos, v. I, 6. ed.,<br />

1973, p. 532.<br />

FLORIVALDO DUTRA DE ARAÚJO, Motivação e controle do ato administrativo, Del Rey, 2. ed., 2005, p. 112.<br />

JUAREZ FREITAS refere-se aos atos “<strong>de</strong> mero expediente, os auto<strong>de</strong>cifráveis pela singeleza <strong>de</strong> seus pressupostos e aqueles que contam<br />

com expressa dispensa constitucional (por exemplo, nomeação para cargo em comissão” (O controle <strong>dos</strong> atos administrativos e os<br />

princípios constitucionais, Malheiros, 3. ed., 2004, p. 261).<br />

Decidindo hipótese relativa à disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> magistrado por “interesse público”, e agitada a questão da motivação expressa do ato<br />

<strong>de</strong>cisório do Tribunal, o STF, pelo eminente Min. MOREIRA ALVES, teve a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir que, em face do sigilo <strong>de</strong> que<br />

se <strong>de</strong>ve revestir a <strong>de</strong>cisão, a motivação <strong>de</strong>ve cingir-se apenas à menção do inquérito administrativo-funcional on<strong>de</strong> os fatos<br />

mereceram apuração, sendo mesmo “a única motivação admissível em escrutínio secreto” (RE nº 77.912, RTJ 89/861). O mesmo<br />

fundamento foi repetido na <strong>de</strong>cisão no MS nº 20.601 (RTJ 129/1019).<br />

É a correta observação <strong>de</strong> FLORIVALDO DUTRA DE ARAÚJO, Motivação, cit., p. 119, malgrado se tenha referido à motivação e não<br />

ao motivo.<br />

O STJ já anulou ato administrativo discricionário, que in<strong>de</strong>feriu pedido <strong>de</strong> autorização para funcionamento <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> graduação e pósgraduação,<br />

sob o fundamento <strong>de</strong> que o ato continha apenas a indicação genérica da cláusula <strong>de</strong> interesse público (MS 9.944-DF, 1ª<br />

Seção, Rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, em 25.5.2005; Informativo STJ nº 248, maio 2005).<br />

Ob. cit., p. 111.<br />

Também: STJ, RMS 40. 427, Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, em 3.9.2013.<br />

Manuel <strong>de</strong> Droit Administratif, LGDJ, Paris, 1976, p. 90.<br />

HELY LOPES MEIRELLES, ob. cit., p. 181.<br />

Princípios, p. 148.<br />

CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO, que, por sua vez, reproduz o pensamento do jurista português ANDRÉ GONÇALVES<br />

PEREIRA (Curso, p. 187).<br />

Sobre os princípios da razoabilida<strong>de</strong> e da proporcionalida<strong>de</strong>, veja-se, para não haver repetições inúteis, o que foi dito no Capítulo 1, no<br />

tópico pertinente aos princípios administrativos.<br />

É a oportuna observação <strong>de</strong> EDMIR NETTO DE ARAÚJO, Curso <strong>de</strong> direito administrativo, Saraiva, 5. ed., 2010, p. 479.<br />

MARIA CUERVO SILVA E VAZ CERQUINHO, ob. cit., p. 60.<br />

RAFAEL MUNHOZ DE MELLO, O <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r (RTDP nº 40, p. 186-214, 2002).<br />

Há autores que colocam a exigibilida<strong>de</strong> como característica à parte (DIÓGENES GASPARINI, ob. cit., p. 78; CELSO ANTÔNIO<br />

BANDEIRA DE MELLO, ob. cit., p. 195; LUCIA VALLE FIGUEIREDO, ob. cit.). Parece-nos, contudo, que esse atributo é<br />

consectário natural da imperativida<strong>de</strong>, até porque po<strong>de</strong> haver exigibilida<strong>de</strong> sem coercibilida<strong>de</strong>.<br />

<strong>Manual</strong>, v. I, p. 224. Completa o gran<strong>de</strong> publicista argentino que, presentes os elementos necessários do ato, “pue<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarse que el<br />

acto es legítimo con relación a la ley y válido en relación a las consecuencias que <strong>de</strong>be producir”.<br />

Também: ROMEU FELIPE BACELLAR FILHO, <strong>Direito</strong> administrativo, Saraiva, 2005, p. 53.<br />

Foi como <strong>de</strong>cidiu o antigo Tribunal <strong>de</strong> Alçada do RJ na Ap.Cív. 11.947/90, 6ª Câm. Cível, Rel. Juiz. SERGIO CAVALIERI FILHO, reg.<br />

em 26.8.1991. Vi<strong>de</strong> também: JOSÉ SÉRGIO MONTE ALEGRE, Presunção <strong>de</strong> legalida<strong>de</strong>, ônus da prova e autotutela: o que diz a<br />

Constituição?, RTDP nº 30, p. 86-101, 2000.<br />

Droit administratif, p. 173.<br />

Exemplo da autoexecutorieda<strong>de</strong> no direito privado está na proteção à posse (art. 1.210, § 1º, do Código Civil): “O possuidor turbado, ou<br />

esbulhado, po<strong>de</strong>rá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa, ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>sforço, não<br />

po<strong>de</strong>m ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.”<br />

A doutrina francesa <strong>de</strong>nomina <strong>de</strong> “privilège du préalable” a nossa autoexecutorieda<strong>de</strong> (RIVERO, Droit Administratif, p. 101).<br />

GARCÍA DE ENTERRÍA e TOMÁS-RAMON FERNÁNDEZ, Curso <strong>de</strong> <strong>de</strong>recho administrativo, cit., v. I, p. 49.<br />

Vi<strong>de</strong> o excelente trabalho <strong>de</strong> RÉGIS FERNANDES DE OLIVEIRA, Executorieda<strong>de</strong> <strong>dos</strong> atos administrativos, RT 684/44.<br />

É o caso das medidas liminares admitidas no mandado <strong>de</strong> segurança (art. 7º, Lei nº 12.016/2009), na ação popular (art. 5º, § 4º, Lei nº<br />

4.717/1965) e na ação civil pública (arts. 4º e 12, Lei nº 7.347/1985). Entretanto, é importante lembrar que em várias situações a lei<br />

impe<strong>de</strong> a concessão <strong>de</strong> liminares (art. 7º, § 2º, Lei nº 12.016/2009).<br />

HELY LOPES MEIRELLES, ob. cit., p. 138.<br />

Vi<strong>de</strong> Capítulo 2, no tópico relativo ao po<strong>de</strong>r discricionário. Vi<strong>de</strong> também GERMANA DE OLIVEIRA MORAES, Controle, cit., p. 71-<br />

73.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!