02.08.2017 Views

_Manual de Direito Administrativo_(2017)_Jose dos Santos Carvalho Filho

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

196<br />

197<br />

198<br />

199<br />

200<br />

201<br />

202<br />

203<br />

204<br />

205<br />

206<br />

207<br />

208<br />

209<br />

210<br />

211<br />

212<br />

213<br />

214<br />

215<br />

216<br />

217<br />

218<br />

219<br />

220<br />

221<br />

222<br />

223<br />

224<br />

225<br />

226<br />

No mesmo sentido, DIÓGENES GASPARINI, ob. cit., p. 370. Contra: HELY LOPES MEIRELLES, Licitação, cit., p. 160. Parece-nos<br />

contraditória a posição <strong>de</strong>sse gran<strong>de</strong> autor: diz ser um erro consi<strong>de</strong>rar-se discricionário o ato, porque apenas a valoração do interesse<br />

público fica ao alvedrio da Administração. Ora, é exatamente essa valoração que qualifica o ato como discricionário [...].<br />

Discordamos, pois, <strong>de</strong> HELY LOPES MEIRELLES, <strong>Direito</strong> administrativo, cit., p. 276. Em abono <strong>de</strong> nosso entendimento: IVAN<br />

BARBOSA RIGOLIN, <strong>Manual</strong> prático, cit., p. 260.<br />

Art. 109, § 2 o , da lei.<br />

HELY LOPES MEIRELLES, Licitação, p. 185. Esclarece o autor que a essa imutabilida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>cisão é que alguns <strong>de</strong>nominam <strong>de</strong> coisa<br />

julgada administrativa, expressão imprópria para caracterizar o referido fato administrativo preclusivo.<br />

Art. 5 o , IV, a a e. As alíneas f e g do dispositivo referem-se apenas à violação aos contratos.<br />

É como pensa MARÇAL JUSTEN FILHO, Comentários, cit., 9ª ed., p. 577.<br />

STF, Inq. 2.482/MG, j. em 15.9.2011.<br />

STJ, APn 480-MG, Rel. Min. CESAR ASFOR ROCHA, por maioria, em 29.3.2012. Na hipótese, houve contratações para festa <strong>de</strong><br />

Carnaval na cida<strong>de</strong>, cada uma <strong>de</strong>las com dispensa, embora o valor global exigisse licitação. Votou vencida a Min. MARIA<br />

THEREZA DE ASSIS MOURA, com quem está a melhor <strong>de</strong>finição do litígio.<br />

GUILHERME DE SOUZA NUCCI, <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> <strong>Direito</strong> Penal, RT, 7. ed., 2011, p. 233.<br />

Veja-se sobre o tema ANDRÉ GUILHERME TAVARES DE FREITAS, Crimes da Lei <strong>de</strong> licitações, Lumen Juris, 2007. Vi<strong>de</strong> também<br />

o que dissemos no capítulo anterior, no tópico referente aos crimes e penas.<br />

Também: STJ, RHC 18.598, j. 6.11.2007.<br />

Também: STF, RE 464.621-RN, 2 o Turma, Rel. Min. ELLEN GRACIE, em 14.10.2008.<br />

Sobre essa nova modalida<strong>de</strong> licitatória, consultem-se os trabalhos O pregão como nova modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> licitação, <strong>de</strong> nossa autoria<br />

(Revista Doutrina, v. 10, ano 2000) e Pregão: nova modalida<strong>de</strong> licitatória, <strong>de</strong> MARÇAL JUSTEN FILHO (RDA 221, ano 2000).<br />

A doutrina constitucionalista distingue a natureza das leis oriundas da União Fe<strong>de</strong>ral. Lei nacional é aquela cujas normas se aplicam<br />

indistintamente a todo o território nacional, ao passo que lei fe<strong>de</strong>ral é aquela editada para ter eficácia exclusivamente junto aos<br />

órgãos fe<strong>de</strong>rais, sem abranger, por isso, as <strong>de</strong>mais pessoas da fe<strong>de</strong>ração.<br />

A União fez editar o Decreto n o 5.450, <strong>de</strong> 31.5.2005, pelo qual regulamentou, no âmbito fe<strong>de</strong>ral, o pregão na forma eletrônica, previsto<br />

no art. 2 o , § 1 o , da Lei n o 10.520/2002.<br />

Art. 4 o , Decreto n o 5.450, <strong>de</strong> 31.5.2005.<br />

No mesmo sentido, MARÇAL JUSTEN FILHO (Comentários à legislação do pregão comum e eletrônico), Dialética, SP, 4. ed., 2005,<br />

p. 215).<br />

Art. 11.<br />

Esses elementos comparativos foram muito bem explana<strong>dos</strong> por JOEL DE MENEZES NIEBUHR, em sua excelente obra Pregão<br />

presencial e eletrônico, Zênite, 4. ed., 2006, p. 281-287.<br />

A lei fala impropriamente em aquisição <strong>de</strong> bens e serviços comuns. Bens são realmente adquiri<strong>dos</strong>, mas serviços, sendo ativida<strong>de</strong>s, são<br />

tecnicamente contrata<strong>dos</strong>.<br />

O art. 2 o da MP 2.182-18/2001 consignava expressamente que o pregão podia ser adotado “qualquer que seja o valor estimado da<br />

contratação”. Na Lei n o 10.520, o art. 2 o foi vetado. Não obstante, embora aquela norma esteja revogada, <strong>de</strong>ve enten<strong>de</strong>r-se que não<br />

há restrição quanto ao valor, eis que todo o sistema do pregão foi calcado no critério da natureza <strong>dos</strong> bens e serviços, além <strong>de</strong> que<br />

não há qualquer restrição quanto ao valor da contratação.<br />

Art. 12 da Lei n o 10.520/2002. Na verda<strong>de</strong>, esse dispositivo introduz o art. 2 o -A, com os incisos I a III, na Lei n o 10.191, <strong>de</strong> 14.2.2001, e<br />

nele dá as linhas da nova disciplina.<br />

Art. 3 o , I a IV.<br />

Art. 3 o , IV. O Decreto n o 3.555/2000 também previu a aludida equipe <strong>de</strong> apoio e os aspectos <strong>de</strong> sua composição (art. 10).<br />

Na Administração fe<strong>de</strong>ral, a matéria, como vimos, foi regulamentada pelo Decreto nº 5.450, <strong>de</strong> 31.5.2005. Os <strong>de</strong>mais entes fe<strong>de</strong>rativos,<br />

porém, têm competência própria para editar seus próprios regulamentos.<br />

Para aplicação no âmbito da União, foi editado o Decreto n o 3.555/2000, que estabelece faixas <strong>de</strong> valor como critério <strong>de</strong> convocação. O<br />

Diário Oficial e o meio eletrônico, porém, são sempre exigíveis. Mas, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da faixa, po<strong>de</strong>: (a) não haver publicação em outro<br />

jornal; (b) ser exigida publicação em jornal <strong>de</strong> circulação local; (c) <strong>de</strong>terminar-se a publicação em jornal <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> circulação<br />

regional ou nacional (art. 11, I, “a” a “c”).<br />

Art. 21, § 2 o , I a IV, da Lei n o 8.666/1993.<br />

É o preceito que está no art. 6 o do referido diploma.<br />

Art. 12 do Decreto n o 3.555/2000.<br />

Sob idêntica inspiração, enten<strong>de</strong>mos aplicável ao pregão, da mesma forma, o art. 41, § 1 o , do Estatuto, que assegura para o licitante o<br />

direito <strong>de</strong> impugnação do ato convocatório.<br />

o<br />

o

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!