02.08.2017 Views

_Manual de Direito Administrativo_(2017)_Jose dos Santos Carvalho Filho

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

47<br />

48<br />

49<br />

50<br />

51<br />

52<br />

53<br />

54<br />

55<br />

56<br />

57<br />

58<br />

59<br />

60<br />

61<br />

62<br />

63<br />

64<br />

65<br />

66<br />

67<br />

68<br />

69<br />

70<br />

71<br />

72<br />

73<br />

74<br />

75<br />

76<br />

77<br />

78<br />

79<br />

Resultam do percentual os valores <strong>de</strong> R$ 15.000,00, para obras e serviços <strong>de</strong> engenharia, e R$ 8.000,00, para outros serviços e compras.<br />

MARÇAL JUSTEN FILHO enten<strong>de</strong> constitucional a discriminação no caso (Comentários cit., 9. ed., 2002, p. 238).<br />

Em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser fática a situação e ainda porque não o exige a lei, enten<strong>de</strong>mos que a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> calamida<strong>de</strong>, por <strong>de</strong>creto do Chefe do<br />

Executivo, não é a condição da dispensa, com o que lamentamos divergir <strong>de</strong> DIÓGENES GASPARINI (ob. cit., p. 317).<br />

Cf. art. 24, IV, do Estatuto.<br />

JESSÉ TORRES PEREIRA JUNIOR, com citação, inclusive, das Decisões n os 820/96 e 927/00, do TCU, admitindo a prorrogação<br />

(Comentários, cit., 5. ed., 2002, p. 24-25). Também: MARÇAL JUSTEN FILHO, Comentários, cit., 9. ed., 2002, p. 242.<br />

Ob. cit., p. 81.<br />

Tem, por isso, toda procedência a crítica feita por IVAN RIGOLIN, <strong>de</strong> que o texto refletiu um péssimo momento da lei e uma<br />

<strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> “sub<strong>de</strong>senvolvimento cultural e primitivismo mental próprios <strong>de</strong> um Estado semicivilizado”, ao momento em que<br />

se dificultou ou impediu ao máximo a ligação do Po<strong>de</strong>r Público com a arte (ob. cit., p. 190).<br />

RAUL ARMANDO MENDES, ob. cit., p. 22.<br />

MARCOS JURUENA VILLELA SOUTO, Licitações e contratos administrativos, p. 149.<br />

No fundo, é inegável que também esta se possa consi<strong>de</strong>rar hipótese <strong>de</strong> licitação frustrada (FLAVIO AMARAL GARCIA, Licitações e<br />

contratos administrativos, Lumen Juris, 2007, p. 35).<br />

É como também consigna MARÇAL JUSTEN FILHO, Comentários, cit., 9. ed., p. 244.<br />

MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, Temas polêmicos, cit., p. 81-82.<br />

A correta observação é <strong>de</strong> MARÇAL JUSTEN FILHO, que exemplifica com o caso <strong>de</strong> sindicatos contrata<strong>dos</strong> para educação <strong>de</strong> adultos,<br />

ou <strong>de</strong> fundações <strong>de</strong> pesquisa contratadas para realizar concursos públicos, hipóteses <strong>de</strong> evi<strong>de</strong>nte impertinência (Comentários, cit., 9.<br />

ed., 2002, p. 255).<br />

Em contrário, MARÇAL JUSTEN FILHO, Comentários à Lei <strong>de</strong> licitações e contratos administrativos, Dialética, 9. ed., 2002, p. 265.<br />

STF, ADI 1.923, Min. LUIZ FUX, em 16.4.2015.<br />

Sobre tais entida<strong>de</strong>s e as diferenças com as organizações sociais, vi<strong>de</strong> os comentários feitos no capítulo <strong>de</strong>stinado aos serviços públicos<br />

(Capítulo 7).<br />

JESSÉ TORRES PEREIRA JUNIOR, Comentários à nova lei das licitações, p. 133.<br />

Vi<strong>de</strong> art. 31, § 1º, I e II, da Lei nº 13.303, <strong>de</strong> 30.6.2016 (Estatuto das Empresas Públicas e Socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Economia Mista).<br />

No mesmo sentido, DIÓGENES GASPARINI, ob. cit., p. 321.<br />

No mesmo sentido, EDUARDO AZEREDO RODRIGUES, em Da dispensa <strong>de</strong> licitação na contratação <strong>de</strong> órgão ou entida<strong>de</strong> exploradora<br />

<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> econômica, publ. na Revista da Procuradoria do Tribunal <strong>de</strong> Contas do Rio <strong>de</strong> Janeiro, n o 1, p. 171-178, ano 2005.<br />

Contra, admitindo a dispensa: MARÇAL JUSTEN FILHO, Comentários cit., 9. ed., 2002, p. 249.<br />

É o que pensam também EDUARDO AZEREDO RODRIGUES, ob. e loc. cit.; DIÓGENES GASPARINI, <strong>Direito</strong> administrativo, cit., p.<br />

458; e MARÇAL JUSTEN FILHO, ob. cit., p. 248.<br />

É o pensamento <strong>de</strong> CARLOS ARI SUNDFELD, Licitação e contrato administrativo, cit., p. 53.<br />

Com o mesmo entendimento, JESSÉ TORRES PEREIRA JUNIOR, Comentários, cit., 5. ed., 2002, p. 275.<br />

A acertada advertência é <strong>de</strong> MARCOS JURUENA VILLELA SOUTO (Licitações e contratos administrativos, p. 94).<br />

JESSÉ TORRES PEREIRA JUNIOR, Comentários, cit., 5. ed., 2002, p. 277.<br />

É a observação <strong>de</strong> MARCOS JURUENA VILLELA SOUTO, Licitações, cit., p. 161.<br />

Proce<strong>de</strong>nte, pois, a crítica <strong>de</strong> MARÇAL JUSTEN FILHO, ob. cit., p. 263.<br />

Art. 23, § 1 o : Nas licitações <strong>de</strong>stinadas a contratar concessões e permissões <strong>de</strong> serviço público e uso <strong>de</strong> bem público é vedada a<br />

<strong>de</strong>claração <strong>de</strong> inexigibilida<strong>de</strong> prevista no art. 25 da Lei n o 8.666, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1993.<br />

A respeito, JORGE ULISSES JACOBY FERNANDES refere-se a “horizonte <strong>de</strong> incertezas” (Contratação direta sem licitação, Brasília<br />

Jurídica, 5. ed., 2004, p. 508).<br />

Apenas como fonte <strong>de</strong> esclarecimento, contrato <strong>de</strong> programa é aquele em que um ente fe<strong>de</strong>rativo projeta e regula as obrigações que<br />

assume perante outra pessoa da fe<strong>de</strong>ração ou consórcio público, alvitrando a gestão associada <strong>de</strong> serviços públicos. Foi previsto no<br />

art. 13 da Lei n o 11.107/2005, que disciplina a matéria relativa aos consórcios públicos.<br />

Sobre os consórcios públicos, remetemos o leitor ao Capítulo 5.<br />

Para MARÇAL JUSTEN, a solução, no caso, seria a <strong>de</strong> permitir o parcelamento do valor total para cada aquisição (Comentários, cit., 9.<br />

ed., p. 259). Com a <strong>de</strong>vida vênia, porém, tal solução nos parece artificial e até mesmo incompatível com o sistema do Estatuto, que<br />

fixa a vedação <strong>de</strong> parcelamentos <strong>de</strong> contratação por serem quase sempre indicativos <strong>de</strong> frau<strong>de</strong> aos princípios, <strong>de</strong>ntre outros, da<br />

legalida<strong>de</strong> e da competitivida<strong>de</strong>. Já a situação <strong>de</strong> emergência e <strong>de</strong> risco para pessoas e serviços é indiscutível em face do curto<br />

período <strong>de</strong> permanência e da necessida<strong>de</strong> do abastecimento.<br />

No mesmo sentido, CARLOS ARI SUNDFELD, Licitação e contrato administrativo, Malheiros, 2. ed., 1995, p. 50, e MARÇAL<br />

JUSTEN, Comentários, cit., p. 258.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!